akhenaton & nefertiti
.
mensagem de akhenaton:
Que a Luz Mística do Sol desça sobre vós, vitalize e faça renascer as flores do vosso jardim interno! Que a Luz Mística do Sol faça surgir uma nova primavera no vosso coração e em vossa mente para que as árvores internas da sabedoria novamente cresçam, estendam seus novos ramos, tragam novas folhas verdejantes, novas flores multicoloridas, e os frutos dos Sete Raios, os frutos do Caminho do Arco-Íris. O chakra cardíaco, situado no centro do peito e tendo sua base física na glândula timo, é como um minúsculo sol irradiante, que necessita diluir com sua Luz as nuvens negras dos pensamentos e das emoções negativas, das paixões e dos vícios para, deste modo, irradiar toda a sua força e para que seus raios, tanto internos como externos, façam com que o templo interno volte a ter a Luz Dourada do Sol Místico. Na grande maioria dos seres humanos, o chakra cardíaco está coberto de nuvens cinzentas, ou negras, e uma tempestade cai sobre ele. Tanto as nuvens, como a tempestade, são causadas por posturas erradas de pensar, agir, falar, sentir, e até de ouvir e pensar. Atraem outras nuvens negras e outras tempestades causadas por outros seres humanos e são atraídas pelas mesmas. Tudo isto provoca uma pressão intensa no chakra cardíaco, tanto de dentro para fora como de fora para dentro. Quando não há nuvens a encobri-lo, esse chakra brilha como um minúsculo sol irradiando sua luz. Isto faz parte da estrutura espiritual e oculta da vida do homem. Há um universo interno que todos precisam conhecer, tão rico e complexo como o externo, e que precisa ser desbravado. Este universo é um templo sagrado , um templo vivo, com as energias divinas de Deus-Pai e Deus-Mãe criadores, e com as energias de amor-sabedoria do Filho, o Cristo-Maitreya. Suas portas e janelas de entrada estão obstruídas, e em muitos estão trancadas. É preciso desobstruí-las, destrancá-las, começando pelo chakra cardíaco, onde este sol místico interno busca irradiar seus raios para transformar, transmutar, purificar, e iluminar o templo e seus santuários sagrados. Esta é uma realidade sobre a qual a humanidade não tem refletido. Vossos corpos são templos vivos e sagrados, onde habita a luz divina. Constitui um maravilhoso universo com múltiplas energias e muitas riquezas espirituais, mas poucos o reconhecem como tal. De que servem leituras sem fim, exercícios que não funcionam, a fé sem a vontade? O amor foi trocado pelas emoções, pelas paixões, por orgulhos e vaidades. Até a violência tem sido justificada em nome do amor. Vosso infinito rosário de vidas, como diz Mestra Rowena, possui quantas contas? E de que cor são essas contas? Cada existência vivida é como uma conta de um rosário, e sua cor é o resultado de todas as ações numa vida, ou seja, pode ter brilho ou não, pode ser branca, cinzenta, negra, azul, verde; isto depende do que foi feito numa vida, depende das emoções, dos pensamentos e das palavras de um ser humano. Na medida em que uma alma se aproxima de uma de suas metas importantes a ser realizada numa existência, vai se libertando das leis da encarnação e do karma; essas contas vão ficando cada vez mais claras, com cores vivas e brilhantes. Quanto mais avança no Caminho, mais essas contas vão se tornando mais brilhantes. Na união do eu inferior com o eu superior, a Alma e a mente começam a ficar cada vez mais iluminadas, e essas contas brilhantes, aos poucos, mais irradiantes e transparentes. Chegam a um ponto em que irradiam todas as cores do arco-íris. Quando a alma se funde com todas as suas contas é sinal de que se tornou um Mestre ou uma Mestra. Não podeis mudar o tamanho das contas passadas, as suas cores, mas podeis ainda mudar a conta que representa esta vida. Podeis mudar as das próximas vidas, podeis ajudar a mudar as contas do rosário das vidas dos vossos semelhantes. Não dos que já partiram, porque a esses já não podeis ajudar a mudar, mas dos que estão ainda no vosso mundo, a fim de que suas contas se tornem mais irradiantes. E o que o homem faz? Nada! Ou Quase nada! Ele só se preocupa com as suas contas quando desencarna. E quando seu Mestre lhe apresenta o seu rosário, ele se assusta e pergunta: Senhor, mas tive tantas contas pretas? Tantas marrons!? E há contas que parecem estar manchadas de sangue! E o Mestre responderá: Todos os erros, as falhas, os apegos, assim como a violência, a ganância, o egoísmo, a maldade, o ódio, as tornam assim. Mas Senhor, há algumas que em parte são escuras e em parte são claras! E o Mestre dirá: Nesta parte mais clara tentei carregar-te no colo, tentei te orientar e chegar mais perto de ti; representa a última metade de uma de tuas vidas, quando melhoraste. Contudo, na vida seguinte pioraste e a tornaste escura. E assim o tempo passa, ele encarna e desencarna, e retorna ao Mestre, que lhe diz: A cor da conta continua preta. Senhor, me esqueci! Esqueci que precisava me sublimar e me transformar. Senti que devia trabalhar em mim e ajudar os outros, mas me esqueci! Eis a história das almas! Essas contas são simbólicas, fazem parte da simbologia do rosário utilizado por Mestra Rowena ao descrever sua experiência ao se tornar Mestra. Representam o conjunto de energias produzidas em cada vida, em cada existência. Toda ação, todo pensamento, as atitudes e as palavras se traduzem em forma de energia e interferem na evolução individual e coletiva, seja de modo positivo ou negativo. São as virtudes e as ações positivas, o trabalho e a entrega constantes, a doação e o auxílio que fazem com que as vossas energias internas fiquem mais claras, mais brilhantes. E quando desencarnardes, a conta do rosário será mais clara, mais irradiante, brilhante, maior que a última. A tonalidade das cores e do brilho, a transparência, a irradiação e o tamanho dependem exclusivamente de vós. Procuramos vos ajudar, ensinar e orientar, trazendo uma base de ensinamentos, nossa experiência, sabedoria e técnicas para desbravardes e desvendardes os mistérios do vosso universo interno. É hora de crescer espiritualmente para vos libertardes, porque estais criando causas cujos efeitos serão colhidos na próxima vida. Estais transgredindo leis divinas e por elas respondereis na próxima vida. Portanto, nesta vida, já estais fazendo a próxima conta do rosário. Estais presos a esse rosário e só o eliminareis quando as contas se tornarem claras, brancas, transparentes, irradiantes. Quanto mais brilhantes, maior é a força do sol que representa o chakra cardíaco. É a irradiação intensa desse sol que consegue transmutar e diluir as contas marrons, cinzentas e pretas das vidas passadas. Ninguém pode eliminar as contas do vosso rosário, só vós mesmos. Tendes de olhar as ações de hoje para que, no futuro, seus efeitos sejam de transformação contínua, de renovação, equilíbrio, paz e harmonia. A próxima conta vos espera, já como parte do resultado desta vida: tendes ainda a oportunidade de mudá-la, de provocar ações e causas que darão reações e efeitos de expansão, de iluminação, de serviço aos outros nas vidas futuras. Aí, ao desencarnardes, vereis essa conta quase branca. Pensai bem, meditai. E quando estiverdes com problemas materiais e muitas dificuldades, lembrai-vos e indagai: O que estou fazendo para clarear esta conta do meu rosário? O que estou fazendo para facilitar a ação da minha Alma? Será que estou criando cores mais claras ou mais escuras? Será que estou aumentando minha conta, ou diminuindo? Será que a estou sutilizando, densificando-a ou cristalizando-a? Será que a minha forma de pensar, agir e falar estão contribuindo para que esta conta, que é a minha vida atual, me faça sair desta vida para uma melhor que a penúltima? Isto deve estar sempre presente na vossa mente, deveis questionar sempre. Não deveis vos satisfazer com o que a personalidade diz: Está tudo bem! Muitos querem se vestir de energias brancas para dissimular as cores escuras que possuem dentro de si mesmos. O branco é a união das sete cores. Então, vos deixo a chave, que é simples e fácil, por onde podeis clarear a conta de vossa vida. Podeis procurar: Com que cor vou iniciar? É muito simples! É pela cor do raio da vossa alma. Também tereis de afastar as nuvens que cobrem o vosso santuário cardíaco e trabalhar para que o vosso chakra cardíaco seja um Sol Místico, que esteja ligado e recebendo os raios de outro Sol Místico. Cada raio desse Sol Místico é como um grande braço e uma mão tentando afastar as nuvens sobre o vosso santuário cardíaco. Esse Sol Místico de que estou falando também se chama Cristo-Maitreya. Ele é como um Grande Sol Espiritual para a Humanidade. Então, vamos ligar-nos a Ele.
VIVÊNCIA: Relaxai bem, respirando profunda e suavemente. Concentrai-vos um pouco no chakra cardíaco. Ligai-vos mentalmente à alma e ao vosso Mestre da Alma procurando sentir sua tônica, a vibração e suas energias. Visualizai que do nosso Sol, que todos conhecem, está saindo um outro Sol menor, e que este Sol menor é o Cristo-Maitreya. Seus raios são como milhões de braços muito compridos, como se cada raio fosse um braço e uma mão. Esses raios, na forma de braços e mãos que representam o Sol Místico, através do qual o Cristo se manifesta, estão chegando até vós, afastando as nuvens que estão sobre o santuário cardíaco, afastando as tempestades das emoções, dos maus pensamentos, das doenças, das dificuldades de todos os tipos, e tudo aquilo que dificulta que o santuário interno se expanda, abra suas portas e janelas, e deixe irradiar o sol místico do santuário cardíaco. No centro desse Sol Místico do Cristo-Maitreya, há irradiação de um Foco da Energia Trina: Azul, Dourado e Rosa para o vosso coração místico, para o vosso pequeno sol místico no chakra cardíaco. Este foco de Energia Trina multiplicará a capacidade do vosso chakra cardíaco e aumentará a potenciação da energia do vosso sol místico, para que a Chama Crística comece a ser irradiada para todo o vosso universo interno, vos purificando, despertando, fazendo as ligações e as religações com os vossos chakras, com os vossos corpos, com os vossos estados de consciência, com a vossa alma. Assim, vossa vida poderá criar cores mais claras, mais irradiantes, mais brilhantes, e a conta que representa esta vossa vida crescerá. Que a irradiação do vosso sol místico se expanda em direção aos vossos semelhantes para que, como mãos e braços estendidos do vosso sol interior, ajude a afastar as nuvens que estão sobre os santuários dos vossos semelhantes. Que a Energia Crística Trina alimente o Sol Crístico nos santuários de cada um. Agradecei aos vossos Mestres, ao Cristo-Maitreya e a todos os seres que vos auxiliaram a receber estas energias. Exercitai esta prática quantas vezes quiserdes, tanto individualmente como em grupo. Que assim seja.
akhenaton - O Rei Herético Egípcio
A originalidade da obra empreendida por Akhenaton não é contestável, seja qual for o limite que cada historiador queira colocar. No entanto, é preciso entender a realidade do meio em que ele surgiu para melhor avaliar sua caminhada.
Seu pai, o faraó Amenófis III, começa a reinar por volta de 1.408 a.C. Seu governo se estenderá sobre um Egito fabulosamente rico que conhece seu verdadeiro apogeu. O prestígio das Duas Terras, nome tradicional do Egito, é imenso, tanto pela qualidade da civilização, quanto pelo poderio militar. A corte de Amenófis III apresenta um padrão de dignidade muito acima da média e, durante seu reinado, as artes, a arquitetura e as ciências recebem por parte do faraó uma atenção especial.
Sendo um enamorado da beleza, Amenófis III traz para a cultura egípcia elementos da cultura de outros povos com os quais mantém intercâmbio diplomático. Seu reinado porém, esbarra com dois problemas. O primeiro é a ascensão do poder militar dos hititas, que não recebem do faraó a devida atenção gerando, ao longo dos anos, grande inquietação interna e a desconfiança dos países aliados. O segundo é o grande poderio dos sacerdotes de Tebas, que não aceitam a forma centralizadora da administração adotada pelo faraó. Com efeito, Tebas é a cidade santa do deus Amon, O Oculto.
Funcionando como um verdadeiro Estado dentro do Estado, e com o Sumo Sacerdote com poderes de rei, são freqüentes as situações de confronto com o faraó, uma vez que criar e alijar reis era hábito dos sacerdotes de Amon. Neste meio, envolvido pela arte e a beleza, pelos temores da guerra e pelas tensões geradas pelo clero, nasce e cresce o futuro faraó Amenófis IV.
Descobrir Akhenaton é o mesmo que trazer à evidência um tipo de homem que busca ter uma visão do universo, colocando seus ideais acima das circunstâncias materiais e políticas. Sua vida apresenta aspectos de uma procura que podemos qualificar como iniciática. Ela abre nosso coração para uma luz maior e enriquece-nos com uma experiência de grande coragem de alguém que acreditou em seu sentir.
A Família e a Educação
A formação do jovem Amenófis IV teve forte e positiva participação de seus pais, o faraó Amenófis III e a rainha Tii, um casal que a história registra como sendo de rara inteligência e com princípios morais elevados. Seu pai, homem de pulso forte, soube se fazer cercar de sábios que o assessoravam no governo do Egito e demonstrou grande capacidade de conquistar pacificamente o apoio dos países vizinhos.
Demonstrou também coragem para romper com algumas tradições impostas ao faraó, dentre elas, a de se casar com uma mulher sem origem na realeza, mas sim de origem modesta. O faraó idealizava a formação de uma religião universalista, privilegiando em seu reinado o culto de Aton, apesar da forte influência de Tebas e seu deus Amon, o que certamente influenciou em muito a formação do pensamento de Akhenaton. Mais tarde, ainda vivo e durante o reinado de seu filho, Amenófis III apoiou as mudanças profundas promovidas por ele.
Sua mãe, a plebéia Tii, foi personalidade marcante da história do Egito, participando ativamente das grandes decisões políticas sendo que, em certos casos, chegou mesmo a desencadeá-las.
Tii leva uma vida apaixonante e não descansa jamais, sendo vista constantemente nas manifestações públicas ao lado do rei, fato este que era inusitado na história do Egito. Segundo muitos historiadores, foi ela quem preparou todo o caminho para a chegada do filho ao poder.
Além dos pais, dentre os sábios que conviviam com o faraó, houve um de especial importância para o jovem Amenófis. Trata-se de Amenhotep, considerado um dos maiores sábios do Egito e que foi o grande educador do futuro faraó. Amenhotep era um homem que defendia ser fundamental acionar as idéias e conhecimentos de cada um, sem o que de nada valia o conhecimento para o homem.
Esta posição foi fundamental na formação de Akhenaton, que possuía, desde jovem, grande tendência mística, e que encontrou em em seu preceptor Amenhotep o conhecimento necessário para buscar o equilíbrio de suas ações.
Início do Reinado
Amenófis IV - que mais tarde ficou conhecido como Akhenaton - foi coroado faraó aos 15 anos de idade, assumindo o poder e co-regência com seu pai, numa época em que Egito vivia uma situação interna tranqüila e de grande prosperidade. Seu reinado durou 13 anos (1.370 à 1.357 a.C.). Amenófis III morreu no 12o ano do reinado de Akhenaton.
Durante os oito anos do período de co-regência, Amenófis III pode passar ao filho toda sua experiência e também servir de apoio para as grandes mudanças promovidas por ele. É o pai também quem controla a impetuosidade do filho, evitando um confronto com o clero de Tebas antes que tivessem sido lançadas as bases da "revolução amarniana". O jovem Amenófis IV acredita que um ideal justo sempre triunfa, mas aprende com o pai a ser paciente.
Sua mãe, que viveu durante os seis primeiros anos de seu reinado, foi responsável pela estruturação das tendências místicas de Amenófis IV, fazendo com que ele se aproximasse da parte do clero que estava ligada aos antigos cultos do Egito, onde Aton era o deus maior.
Assim, durante os quatro primeiros anos de seu reinado, Amenófis IV vai, lentamente, se afastando de Tebas e amadurecendo a idéia de um Deus universal. Ao final deste período, ele inicia a grande revolução. Proclama sua intenção de realizar a cerimônia religiosa de regeneração - denominada "festa-sed" na qual o faraó "se recarrega".
Para este ritual mágico, manda construir um templo para Aton e adota o nome de Akhenaton, o filho do sol. O significado destes atos é profundo dentro da cultura egípcia. O faraó indicava claramente que Aton passava à condição de deus do Egito, rompendo com os sacerdotes de Tebas.
No templo de Aton, pela primeira vez, o deus não tinha rosto, sendo representado pelo Disco Solar. Aton era o sol que iluminava a vida de todos. Imediatamente passa a ser conhecido como o faraó herético.
Nefertiti
Não se pode entender a obra de Akhenaton sem se conhecer a figura de sua esposa, Nefertiti, a bela que chegou, bem como a figura de seus pais e Amenhotep. Segundo os historiadores, era uma mulher de rara beleza. Nefertiti, egípcia, pertencia a uma grande família nobre.
Não seria ela, no entanto, quem o futuro faraó deveria desposar, o que novamente indica a independência da família real em relação aos usos e costumes impostos à corte.
O casamento, porém, se deu quando Amenófis IV tinha, aproximadamente 12 anos, sendo que Nefertiti era ainda mais jovem que ele. Akhenaton e Nefertiti acabaram por transformar seu casamento estatal em um casamento de amor.
São muitas as cenas de arte que retratam o relacionamento carinhoso entre eles, o que, por si só, mostra a intensidade deste relacionamento, uma vez que não era comum na arte egípcia a expressão destes sentimentos. Com efeito, Akhenaton e Nefertiti são, até hoje, citados como exemplo de um dos casais românticos mais famosos da história.
Do mesmo modo de Tii, Nefertiti era muito mais que uma esposa e mãe, embora preenchesse perfeitamente estas funções. Foi também uma das cabeças pensantes da civilização amarniana, como ficou conhecida a obra de Akhenaton. Sob sua doçura e fascínio, ocultava uma vontade de impiedoso rigor. Grã-sacerdotiza do culto de Aton, Nefertiti dirigia o clero feminino e nesta função conquistou o carinho e a admiração do povo.
Soube canalizar este sentimento popular de modo a fortalecer o carisma de seu marido diante do Egito. Viveu com o mesmo ardor de Akhenaton a nova espiritualidade.
O casal teve seis filhas e nenhum filho. Quando do declínio da saúde de Akhenaton, foi Nefertiti quem preparou sua sucessão.
Segundo os historiadores, foi ela quem preparou o jovem Tut-ankh-Aton para ocupar o trono, que mais tarde reinou sob o nome de Tut-ankh-Amon. No espírito de Nefertiti, este era o único meio de preservar a continuidade monárquica e de garantir um necessário retorno à ordem.
Akhenaton - o Edificador
O Advento do Deus Único
A idéia do deus único e universal foi se tornando cada vez mais consistente para Akhenaton. Com sabedoria e coragem, ele foi dando passos firmes para a construção de seu propósito. Era preciso materializar a idéia. Durante o quarto ano de seu reinado, Akhenaton definiu o local onde seria erguida a nova cidade. Sua escolha não se deu ao acaso, mas dentro de todo um simbolismo coerente com a nova doutrina.
A cidade se chamaria Tell el Amarna que significa O Horizonte de Aton, ortanto, A Cidade do Sol. Estava localizada perto do Nilo, portanto, perto da linha da vida do Egito e a meio caminho entre Mênfis e Tebas, ou seja, simbolicamente seria o ponto de equilíbrio entre o mundo material e o mundo espiritual.
Ao todo foram quatro anos para a construção de Amarna com 8 km de comprimento e largura máxima de 1,5 km, com ruas grandes e largas, paralelas ao Nilo. Apenas no sexto ano é que ele anuncia oficialmente a fundação da cidade de Amarna.
A proclamação recebeu integral apoio do clero de Heliópolis. Amarna passava a ser a nova cidade teológica onde seria adorado um deus solar, único. Com a construção de Amarna, num local em que o homem jamais havia trabalhado, Akhenaton prova que não é um místico sonhador, mas alguém compromissado em construir seus ideais, disposto a fazer uma nova era de consciência de Deus.
Amarna não é uma cidade comum, mas o símbolo de uma nova forma de civilização, onde as relações humanas, desde a religião até a economia, achavam-se modificadas. Foi uma maneira de dar uma forma inteligível de suas idéias para os homens. Foi o teatro de uma tentativa fantástica de implantação do monoteísmo.
Ali havia gente de todas as nações que se transformaram de súditos em discípulos de Akhenaton. Viver em Amarna, era tentar desafiar o desconhecido e mergulhar na aventura do novo conhecimento, acreditando que o sol da justiça e do amor jamais se deitaria.
A Vida em Amarna
Capital do Egito, cidade protegida, Amarna é antes de tudo uma cidade mística em virtude da própria personalidade do rei. Viver em Amarna era compartilhar da vida do casal real, suas alegrias e suas dores. Era descobrir, no rei, um mestre espiritual que ensinava as leis da evolução interior.
Akhenaton e Nefertiti constantemente passeavam pela cidade, a bordo da carruagem do sol, buscando um contato com seus súditos. Diariamente, cabia a Akhenaton comandar a cerimônia de homenagem ao nascer do sol e a Nefertiti, a cerimônia do pôr do sol.
Para administrar a cidade, tendo como conselheiros políticos o pai, a mãe e um tio de nome Aí, Akhenaton herdou grande parte dos auxiliares de seu pai, que adotaram com entusiasmo a nova orientação religiosa do faraó. Akhenaton cuidou de ensinar a nova espiritualidade a todos seus auxiliares diretos.
Esta espiritualidade se baseia numa religião interior e na certeza de que existe um mesmo Deus para todos os homens.
Akhenaton favoreceu a ascensão social de numerosos estrangeiros abrindo ainda mais o Egito para a influência de culturas de outros povos. Assim, rapidamente o perfil social do Egito sofreu uma alteração de grande vulto. É fácil imaginar que muitos foram aqueles que ficaram descontentes com a nova situação, mas a grandiosidade do faraó fazia com que se mantivesse um equilíbrio na sociedade, e de sua sabedoria emanava uma energia que influenciava positivamente todos os aspectos da vida no Egito.
A arte egípcia foi particularmente influenciada durante o reinado de Akhenaton, sendo historicamente classificada como a Arte Amarniana. De forma extremamente inovadora para a época, ela registra a visão que o faraó tinha do homem e do universo. Pela primeira vez surgem obras mostrando a vida familiar, o que vem ao encontro da concepção de Akhenaton de que o fluxo divino passa obrigatoriamente pelo organismo familiar. Em algumas obras, aparecem também membros da família real nus, como indicação da necessidade da transparência interior. Este tema da transparência do ser está presente na mística universal.
Akhenaton permitiu que se registrasse em obras de arte, cenas da intimidade da vida da família real, o que jamais fora feito antes. Também são muito utilizados temas onde aparece a natureza, fauna e flora, considerados a grande dádiva da vida vinda de Aton. Outro aspecto relevante é a representação do faraó com aspectos nitidamente femininos, o que indicava ser ele, como filho do sol, origem da vida para o Egito, e portanto, ao mesmo tempo pai e mãe de seus súditos. A história classifica estas representações como as do Akhenaton teológico.
Na poesia, a contribuição da civilização de Akhenaton é muito rica, especialmente nos escritos religiosos em homenagem ao deus Aton. É através dela que o faraó mostra a unicidade de Deus - o Princípio Solar - que criou o Universo, deu origem à vida em todas as suas manifestações. O Princípio Solar rege a harmonia do mundo, tudo cria e permanece na unidade.
Akhenaton e a Religião da Luz
Devemos observar que mesmo durante o período em que Tebas exerce a maior influência na religião egípcia, Mênfis e Heliópolis continuavam a alimentar a espiritualidade do reino.
Os sacerdotes destas cidades, sem o poder material de Tebas, consagravam-se ao estudo das tradições sagradas que cada faraó devia conhecer. Foi com estes sacerdotes que Akhenaton foi buscar as bases na nova ordem religiosa. Apesar dos séculos que nos separam da aventura espiritual de Akhenaton, podemos perceber seu ideal e sua razão de ser e nos aproximarmos, passo a passo, de Aton, cetro misterioso da fé do faraó.
Para ele (Akhenaton), Aton é um princípio divino invisível, intangível e onipresente, porque nada pode existir sem ele. Aton tem a possibilidade de revelar o que está oculto, sendo o núcleo da força criadora que se manifesta sob inúmeras formas, iluminando ao mesmo tempo o mundo dos vivos e dos mortos e, portanto, iluminando o espírito humano sendo, por isso, a sua representação o disco solar, sem rosto, mas que a todos ilumina.
Aton é também o faráo do amor, que faz com que os seres vivos coexistam sem se destruir e procurem viver em harmonia.
Para Akhenaton, é essencial preservar uma "circulação de energia" entre a alma e o mundo dos vivos. Na realidade, não existe nenhuma ruptura entre o aparente e o oculto. Na religião do Egito não existe a morte, apenas uma série de transformações cujas leis são eternas. Em Amarna, os templos passam a ser visitados integralmente por todos, não mais existindo salas secretas em cujo interior somente os sacerdotes e o faraó podem entrar.
Para Akhenaton todos os homens são iguais diante de Aton. A experiência espiritual de Akhenaton e os textos da época amarniana deslumbraram mais de uma vez os sábios cristãos. Numa certa medida, pode-se dizer que ele é uma prefiguração do cristianismo que viria, com uma visão profunda da unicidade divina, traduzida pelo monoteísmo. É espantosa a semelhança existente entre o Hino a Aton e os textos do Livro dos Salmos da Bíblia, em especial o Salmo 104.
Por outro lado, é fácil encontrar semelhanças entre a vida de Akhenaton e a vida de Moisés. Se um destrói o bezerro de ouro, o outro luta contra a multiplicidade de deuses egípcios, ambos lutando pelo ideal do monoteísmo e se colocando como mestres dos ensinamentos divinos para todo um povo. A religião de Amarna continha uma magia maravilhosa, uma magia que aproxima o homem de sua fonte divina.
O fim de Akhenaton
A implantação da nova ordem religiosa tornou-se quase que a única tarefa merecedora da atenção do faraó. Com isso não combateu os movimentos internos daqueles que se sentiram prejudicados pela nova ordem e também pelo crescimento bélico dos hititas. Por volta do 12o ano de seu reinado, com a morte de Amenófis III, estes movimentos internos tomavam vulto e as hostilidades externas se agravavam.
Akhenaton, porém, fiel a seus princípios religiosos, se recusava a tomar atitudes de guerra, acreditando poder conquistar seus inimigos com o poder do amor de Aton.
Nesta altura, a saúde de Akhenaton dá sinais de fraqueza, e ele resolve iniciar um novo faraó. Em Amarna, Nefertiti iniciara a preparação de Tut-ankh-Aton, segundo genro do faraó, para a linha de sucessão, uma vez que o casal não possuía filho homem. Akhenaton no entanto, escolhe Semenkhkare, iniciando com ele uma co-regência do trono.
Embora não existam registros claros sobre este período, tudo indica que durante a co-regência, que durou 5 ou 6 anos, morre Nefertiti, e sua perda é um golpe demasiado forte para Akhenaton, que vem a falecer pouco depois com aproximadamente 33 anos. Seu reinado, no total, durou cerca de 19 anos.
Semenkhkare também faleceu praticamente na mesma época, deixando vazio o trono do Egito e permitindo aos sacerdotes de Tebas a indicação de Tut-ankh-Aton, que imediatamente mudou seu nome para Tut-ankh-Amon, indicando que Amon voltava a ser o deus supremo do Egito.
Por ser muito jovem e não possuir a estrutura de seus antecessores, Tut-ankh-Amon permitiu a volta da influência de Tebas que, por sua vez, não mediu esforços para destruir todo o legado de Akhenaton, incluindo-se a cidade de Amarna.
Akhenaton - Um Marco na História da Humanidade
O fim dramático da aventura amarniana é devido a circunstâncias políticas e históricas que não diminuem em nada o valor do ensinamento de Akhenaton. Se é inegável que o fundador da cidade do sol, a cidade da energia criadora, entrou em conflito com os homens que ele queria unir pelo amor de Deus, não é menos verdade que ele abriu uma nova concepção sobre esta luz que a cada instante se oferece aos homens de boa vontade.
Sua experiência foi uma tentativa sincera de perceber a Eterna Sabedoria e de torná-la perceptível a todos. A coragem que demonstrou na luta constante por seus ideais, sem dúvida, fez dele um marco eterno na história da humanidade.
A história de Akhenaton mostra, mais uma vez, que um homem melhor faz um meio melhor, e que a força de sua convicção em seu objetivo altera a vida do meio, seja ele uma rua, um bairro, uma cidade, um país.... o Universo. Para isto, há de se ter Coragem!
homenagem ao ilustre faraó akhenaton: Homenagem ao ilustre Faraó Amenhotep IV, que passou à História com o nome de AKHENATON. Ele foi Faraó do Egito na XVIII Dinastia, tendo reinado de 1370 a 1352 AC. Seu pensamento como monarca era de que o Rei do Egito deveria preservar a harmonia do mundo. AKHENATON foi um marco na história do Egito e na história da humanidade. Ele foi o precursor dos ensinamentos de Buda no Oriente e de Jesus no Ocidente. Ele ensinou o AMOR e viveu no AMOR. Ele foi o "Gênio da Humanidade", segundo Christian Jacq. Ainda é Christian Jacq que conta sobre um personagem da cidade de Akhetaton que declara num texto: "Akhenaton é um Nilo para a humanidade, ele é como a mãe que dá vida ao mundo." Weigall, autor de um livro sobre a vida do Faraó Akhenaton, afirma que "AKhenaton foi o primeiro homem a quem Deus se revelou como fonte de amor universal". O egiptólogo americano Breasted diz de Akhenaton: "Akhenaton era um homem inebriado de divinidade!" Akhenaton escreveu o mais belo poema a Deus, isto é, o Hino a Aton ou o Hino ao Sol. Um de seus títulos é: "Aquele que vive na harmonia universal" - Ele mostra aos homens o Caminho da Luz, porque sabia que a Humanidade fatalmente teria que percorrer a estrada da evolução para atingir a Harmonia Universal.
Ele teve a coragem de realizar a reforma política, social, religiosa e artística , e inclusive retornando a cânones de uma época arcaica, que deu origem à Escola de Heliópolis, cuja divinidade era RÁ, e que estava de acordo com o seu pensamento de AMOR - JUSTIÇA - VERDADE.
A arte partiu de um classicismo, quando o Faraó Akhenaton se fazia representar em estelas e estátuas com feições de um autêntico egípcio. Depois, passou por uma fase intermediária, adotando as características de rosto alongado, queixo protuberante e olhos oblíquos, similares às do período pré- dinástico; acrescentando seios pendentes e ventre volumoso, de acordo com os ensinamentos da Escola de Heliópolis, cujo Deus ATUM era a manifestação de DEUS - PAI/MÃE da Criação.E, no último estágio, manda executar a sua imagem salientando ainda mais as particularidades de sua arte; e estende a outros membros da Família Real e da corte esse novo cânone artístico.
Finalmente, sua máscara mortuária mostra o rosto perfeito de um egípcio que exprime a serenidade de um ILUMINADO. (Ateliê - Tutmés)
No início de seu reinado, idealiza e executa a construção de um templo, em Tebas, em honra do Deus Rá-Harackti, inspirado no modelo do templo primitivo de Heliópolis, que compreende um obelisco assentado sobre uma base, representando um raio de Sol petrificado.
O Egito estava celebrando o nascimento da Luz com o símbolo da energia solar que contém a vida.
Então, pela primeira vez no novo templo é representado o disco solar, cujos raios terminam em mãos doadoras de vida; e o nome do Deus ATON é colocado num cartucho. Mas, logo Akhenaton percebe que para realizar a sua missão deveria construir uma cidade longe do alcance do Clero de Amon, que estava desviado da essência da religião que Akhenaton idealizava.
AKHENATON, inspirado pelas idéias de seu Pai, Amenhotep III, que já havia introduzido modificações importantes para a mentalidade religiosa de seu tempo, prestando uma homenagem oficial a Aton por meio de construções que mandara erguer em Mênfis e em Tebas, ocasião em que corta muitas prerrogativas políticas do clero de Amon.
AKHENATON, incentivado pela firmeza de propósitos de sua mãe, a Rainha Tyi, que já demonstrara a sua preferência por ATON, tanto que batizou o barco que recebeu de presente do Faraó Amenhotep III com o nome de "Tehen Aton" (O Esplendor de ATON)
AKHENATON, apoiado pela sua amada esposa, a Rainha Nefertiti, que lhe prestou total colaboração, pois os dois lutaram juntos para tornar o Egito uma nação de AMOR e de PAZ, como símbolo da harmonia universal.
Assim, Akhenaton dá início à concretização de seus ideais, construindo a cidade de Akhetaton, para cultivar no coração do povo os sentimentos de AMOR, JUSTIÇA e VERDADE, que são os esteios capazes de conduzir a evolução da humanidade.
Akhenaton permite a entrada do povo no Templo da nova cidade para que todos pudessem participar do convívio com ATON, sob a direção de um novo Clero que vibrava no amor de ATON. Quem viveu em Akhetaton percebia a felicidade do povo, pois todos trabalhavam em harmonia dentro de cada setor da vida, formando uma sociedade ideal que vibrava no AMOR.
Akhenaton convida o homem a comungar com tudo o que vive e a reverenciar a natureza em todo seu esplendor, contemplando a beleza das flores, o movimento rítmico da água do rio, o sibilar do vento no deserto, a alegria dos pássaros cantando, as estrelas cintilando no céu, o desabrochar de uma nova vida, as melodias executadas ao som da harpa, enfim reconhecendo Deus em tudo e participando conscientemente da sua obra de AMOR.
Akhenaton viverá eternamente no coração de toda criatura que buscar a Luz Espiritual!
Akhenaton de fato foi o "Iluminado" que a humanidade não conseguiu acompanhar!
Prece de Akhenaton ao Deus Universal (XVIII Dinastia Egípcia - 1365 A.C.) Ó Criador de Toda a Vida, que apareces na Perfeição da Tua Beleza, Quão múltiplas são as Tuas obras.
Ó Deus Único, Senhor de toda a Eternidade!
Do Teu Espírito emanam todas as criaturas!
Só o Teu Amor, a Tua Bondade, governam todas as coisas.
Na Natureza estão os Teus Pensamentos,
Pois Tu estás na folha da grama,
no grão de areia,
no raio de luz que flutua no céu,
Assim como no Todo sem fronteiras!
Ó Tu que vives eternamente:
Aspiro novamente o doce aroma
que vem da Tua boca,
Dia após dia, o meu coração
contempla a Tua Beleza.
Tenho desejo incontidos de
novamente ouvir a Tua meiga Voz
e necessito, com todas as forças do meu ser,
que os meus passos sejam guiados
pela beleza da Tua Imorredoura Luz!
Ó Tu que planas acima de todos os firmamentos:
Dá-me as Tuas mãos,
que sustentam o teu Espírito
Que eu possa recebê-Lo
e viver somente por intermédio Dele;
Lembrar Teu nome,
Por toda a Eternidade,
Pois Ele não perecerá jamais!
Faraó AKHENATON
(XVIII Dinastia Egípcia – 1365)
AKHENATON UM EMISSÁRIO DO ANO 3000 NO ANTIGO EGITO
-Ó Criador de toda vida, que Apareces na Perfeição dasTua beleza, quão múltiplas são as Tuas obras, Ó Deus
Único, Senhor de Toda a Eternidade! Do Teu espírito
emanam todas as criaturas. Só o Teu amor, a Tua
verdade e a Tua bondade governam todas as coisas. Na
natureza estão os Teus pensamentos, pois Tu estás na
folha da grama, no grão de areia, no raio de luz que
flutua no céu, assim como no Todo sem fronteiras!
-Ó Tu que vive eternamente: aspiro novamente o doce
aroma que vem da tua boca; dia após dia o meu
coração contempla a Tua beleza. Tenho desejos
incontidos de novamente ouvir a Tua meiga voz e
necessito, com todas as forças do meu ser, que meus
passos sejam guiados pela beleza da Tua Imorredoura
Luz!
-Ó Tu que planas acima de todos os firmamentos: dá-me
as Tuas Mãos que sustentam o Teu Espírito. Que eu
possa recebê-Lo e viver somente por intermédio Dele;
lembrar Teu Nome, por toda a eternidade, pois Ele não
perecerá jamais!
(PRECE DE AKHENATON, AO DEUS UNIVERSAL)
229
Seres extraterrestres altamente evoluídos, ou quem sabe
mesmo emissários de um futuro distante, teriam vindo de tempos
em tempos à Terra para deixar suas mensagens e simultaneamente
mudar os rumos da História, alavancando o progresso espiritual da
humanidade?
A resposta parece ser SIM, uma vez que evidências
misteriosas e sobretudo muito fortes assim o atestam. Muito antes
da vinda de Jesus Cristo, precisamente no Antigo Egito, XVIII
Dinastia, uma personagem maravilhosa deixou as suas profundas
marcas no caminhar evolutivo e espiritual do homem terrestre.
Segundo os antigos registros, Akhenaton teria vindo ao
mundo em 24 de novembro de 1378 A.C. e foi instalado como
Mestre da Grande Fraternidade Egípcia no dia 9 de abril de 1365
A.C. Dizem esses registros arcanos que em reunião com os mais
elevados mestres e instrutores (reparem o nosso grifo) da Terra e
NA TERRA, aquela Fraternidade que a partir dali deveria iniciar
uma nova era nesse mundo de densas trevas, adotou o símbolo da
ROSA e da CRUZ para velar todo o seu aspecto esotérico da sua
grandeza e sabedoria.
Tal escolha dos antigos mestres não foi todavia aleatória,
pelo simples fato de a Rosa, dentre todas espécimes da natureza,
ser a detentora do mais elevado simbolismo espiritual que se
conhece. Foi exatamente no perdido continente da Atlântida que os
primeiros mentores e iniciadores da raça terrestre admiraram-se
com a sua excelência e estabeleceram uma profundíssima analogia
com o coração do homem!
Por sua vez, o símbolo da CRUZ (cuja origem não é
absolutamente moderna como querem nos fazer crer), foi
correlacionada ao corpo do homem, ainda naquele perdido
continente, pois ao prestarem adoração ao sol – o Divino
Andrógino e o Duplo de Deus -os Antigos Mestres perceberam
que a sombra da criatura humana, ao abrir seus braços em
230
reverência diante do astro sustentador da vida, projetava no solo a
imagem daquele símbolo.
Por extensão, Deus – O Altíssimo -na Sua Infinita
sabedoria, também plantou no coração de cada criatura a semente
de uma Rosa Espiritual. Pois, coisa maravilhosa, assim como a flor
se volta na direção do sol para receber a vida por intermédio dos
seus raios, assim também a Rosa Metafísica será nutrida pela LUZ
DE DEUS até que atinja a sua perfeição espiritual!
Em síntese, só podemos nos admirar com a sabedoria dos
Antigos Mestres, pois a Cruz é o corpo e a Rosa será o coração. E a
criatura humana, através da evolução, sempre deverá partir para
uma próxima encarnação com a sua Rosa plenamente
desabrochada!
Voltemos, contudo, aos Registros Arcanos quando se
referem aos fatos anteriores à instalação de Akhenaton como
Mestre supremo da Fraternidade que oficiava no Antigo Egito
(grifos nossos):
“...e assim sucedeu que estando o faraó diante de um
leão, em pleno dia, seus olhos avistaram UM DISCO
REFULGENTE, POUSADO SOBRE UMA ROCHA, e este batia
como o coração do próprio faraó e SEU BRILHO ERA COMOOURO E PÚRPURA. O faraó prostrou-se diante do DISCO...
Um disco refulgente estava pousado sobre uma rocha e,
como se depreende do texto, pulsava com as suas colorações
amareladas e vermelhas – o que, sem qualquer dúvida, coincide
com os atuais avistamentos de OVNI!
231
O restante da narrativa sugere de pronto que foi mantido um
contato entre os tripulantes do disco e o jovem monarca,
possivelmente através de contato telepático e também por
imposição de controle mental, assim como hoje costuma
freqüentemente ocorrer:
“ Ó Disco, que com o teu brilho refulgente palpitas comoum coração. MINHA VONTADE PARECE A TUA! Ò Disco de
fogo que me alumias e o teu brilho e a tua sapiência são
superiores ao sol”
Outro aspecto digno de destaque é a clara diferenciação que
Akhenaton fez ao dizer “Teu brilho e Tua sapiência são superiores
ao sol”. Logicamente isso não se referia ao sol, mas sim, a algo
superior e que além de tudo transmitia sabedoria. Trata-se,
portanto, de um fato histórico e devidamente registrado. Teria sido
uma revelação para o jovem faraó, digamos quanto às suas
“origens”? Ou quem sabe um controle mental que iria mudar
radicalmente o curso da História do Egito e, futuramente, o da
própria humanidade? Aqui neste ponto, será preciso, certamente,
saber ler nas entrelinhas!
O certo é que a história trágica da nossa assim chamada
“civilização” sempre nos demonstrou que os governos,
invariavelmente, sempre estiveram entregues aos tiranos, aos maus
e aos megalomaníacos, que, juntamente com os seus grupos de
déspotas e oportunistas, pouco, ou na verdade NADA, fizeram pela
evolução do homem como criatura divina. Mas Akhenaton era
diferente; muito diferente de todos eles. Considerado -muito tempo
antes da vinda de outro Avatar, Jesus -, por vários estudiosos como
“A Primeira Personalidade da Nossa História”, este homem que
232
podemos considerar com inteira justiça um verdadeiro santo, foi
um poeta do amor e sobretudo um grandioso porta-voz de Deus.
Conhecido como ATEN-UR-MAA (O Grande Vidente deÁton), Akhenaton promoveu uma mudança radical no Egito,
levando-o do henoteísmo (a crença em múltiplos deuses) ao
monoteísmo -a crença em UM ÚNICO DEUS, UNIVERSAL, pai
de todas as criaturas viventes. Ao instituir a religião do DISCO, o
faraó-iluminado ensinou que do inseto mais rudimentar ao Arcanjo
mais sublime; do grão de pó à galáxia mais distante e do átomo ao
homem, todos os seres deveriam viver sob a égide do Deus-
Universal, cuja exteriorização visível era um DISCO-ALADO
com amorosos raios sob a forma de mãos que, espalhando-se desde
o alto, abençoavam indistintamente todas as criaturas com as
dádivas da Luz, da Vida e do Amor!
Ao subir ao trono encontrou o país em uma situação
insustentável: três quartas partes dos impostos iam diretamente para
os famigerados templos dos corruptos sacerdotes do deus Amon.
Os gordos e luzidios sacerdotes formavam verdadeiramente um
“estado dentro do estado”. Muito mais comerciantes e soldados do
que teólogos, aqueles renomados patifes e requintados vigaristas
literalmente vendiam os sues sujos favores além de incutir nas
massas as mais estapafúrdias crenças e superstições.
Akhenaton fechou os templos, dissolveu os exércitos e
proibiu a matança de animais. Libertou as colônias oprimidas e
colocou todos os militares e sacerdotes em igualdade perante as
leis. A parti dali, poderiam ser julgados pelos seus crimes e
também deveriam pagar impostos. Todas as riquezas dos templos
foram distribuídas entre os pobres e a escravidão extinta. A miséria
(e que belo exemplo para os dias de hoje!) era considerada prova de
ineficiência do estado.
233
Como, em razão dos vários interesses contrariados,
começaram os focos de revolta, Akhenaton resolveu separar o joio
do trigo. No sexto ano do seu reinado, a 350 quilômetros de Tebas,
rio abaixo, deu início à construção da cidade de Aket-Aten (o
Horizonte de Áton), cujas ruínas são hoje conhecidas como
Amarna. Transferiu a sede do governo para lá e todos aqueles que
assim o desejassem estavam livres para seguí-lo. Assim cresceu e
prosperou uma das mais belas e espiritualizadas cidades da
antigüidade, foco das artes mais refinadas e onde o Deus-Único não
era adorado em templos soturnos e obscuros mas, sim, a céu aberto
onde seus benevolentes raios pudessem abençoar a todos.
Enquanto isso, dentro do próprio Egito a situação
fervilhava. Sacerdotes, militares e até juizes corruptos que foram
destituídos das suas “funções” arregimentavam mercenários com a
finalidade de derrubar o governo e voltar à cômoda situação antiga.
Enfim. Toda uma escória de oportunistas que sempre existiram
através dos tempos e ainda hoje (a História é cíclica) nos
importunam!
Aket-Aten, a cidade do Horizonte, era somente paz,
harmonia e amor enquanto todo o país fervilhava em ódio, em meio
a uma incontrolável convulsão social. Horemheb, um general que
ambicionava o trono do Egito, liderou a marcha contra a cidade.
Começou aquilo que poderíamos chamar de “a inquisição egípcia”,
com os templos invadidos e todos os fiéis do Deus-Único
covardemente caçados e assassinados. O caos e espalhava: casas
eram invadidas, a turba furiosa violentava as jovens, massacrando
impiedosamente os velhos, as mulheres e as crianças.
O sangue e a crueldade, tão abominados por Akhenaton,
tomavam conta daquele sítio sagrado. Gritos de dor se misturavam
234
á algazarra dos invasores sedentos de sangue e pilhagens. Soldados
desfilavam com as cabeças dos seguidores do faraó espetadas nas
pontas das suas lanças. Os arqueiros egípcios, tão temidos na
antigüidade, invadiam os lugares de culto, onde os fiéis esperavam
a morte com cânticos e preces, e ali promoviam cenas de uma
atrocidade ímpar.
O faraó, com o coração tomado de dor, recolheu-se aos seus
aposentos onde possuía uma altar dedicado ao Absoluto. Muito
provavelmente naquele momento talvez não pudesse entender a
ingratidão dos homens. Ele era uma alma verdadeiramente
iluminada, quem sabe um santo, exatamente aquele por quem os
habitantes da Terra desde sempre clamaram nas suas preces e agora
o repudiavam!
O sangue continuava a correr lá fora. Os gritos de dor e
sofrimento aumentavam enquanto que algo maravilhoso
simultaneamente ocorria. Ouçamos novamente os velhos registros
(grifos nossos):
“Uma LUZ NO CÉU, que parecia um segundo sol, se
aproximava. Na verdade, ela estava guardando a cidade de Aket-
Aten, desde cedo, naquele fatídico dia. Seu brilho aumentava na
medida em que se avizinhava do palácio real. Os saqueadores,
atemorizados, ficaram estáticos, brandindo as suas armas
manchadas pelo sangue. E o faraó, profundamente entristecido,
entregou-se a um poder imenso e desconhecido!
Esse fatídico dia, precisamente 24 de julho de 1350 A.C. é
talvez um dos grandes mistérios da Arqueologia, pois o suposto
corpo mumificado do grande faraó foi intensamente procurado
porém jamais encontrado. Aliás, não poderia mesmo. Uma outra
inscrição muito antiga nos diz precisamente isso:
235
“Nosso faraó Akhenaton foi a voz escolhida de Áton, pois
o próprio Deus-Único, COMO UM DISCO FLAMEJANTE, SE
APROXIMOU DA TERRA e o levou, como se fosse um
redemoinho de vento, sem voz. E ele foi ELEVADO, porque
houve sublimes mãos que, de fato, o ELEVARAM.
Um disco flamejante, como um redemoinho de vento e além
de tudo silencioso. Que descrição mais perfeita para a
movimentação de um OVNI! Por oportuno, devemos lembrar que o
faraó Akhenaton, de acordo com as poucas estátuas e murais que
sobreviveram à fúria dos revoltosos, já que a Cidade do Horizonte
foi destruída até a última pedra, nos mostram uma figura muito
divergente dos padrões terrestres!
Dotado de conformação andrógina, o seu corpo era
“disforme”, de acordo com os nosso padrões. Ancas muito largas,
cabeça exageradamente grande e comprida e certas outras
peculiaridades levaram muitos estudiosos a considerá-lo
“epiléptico”, ou talvez doente. Mas, acrescentamos, se foi doença
terá sido a maior e mais sublime de todas as que tocaram a face
deste planeta!
De fato, a religião Cósmica do Deus Universal, assim como
preconizada por Akhenaton, era por demais adiantada para o seu
tempo, como ainda hoje estaria milhares de anos à nossa própria
frente. Lamentavelmente temos visto que as armas e os interesses
escusos sempre tiveram a força suficiente para fazer um povo
aceitar qualquer fé e qualquer governo, por mais absurdos e
temerários que possam ser. No seu tempo, o imortal faraó detinha o
poder temporal do império mais rico e também dos exércitos mais
fortes e temidos da antigüidade. Em nenhum momento, porém,
deles se utilizou para propagar ou mesmo impor a sua doutrina.
236
Poderia, através de um simples gesto e da sua vontade real, ter se
utilizado também do sangue e da violência para castigar e reprimir
os seus opositores, ou mesmo aqueles que recusavam os seus
ensinamentos. Mas não foi assim!
Ao contrário, deixou-nos a sua última mensagem:
“O Reino do Eterno não pode ser colocado dentro dos
limites terrestres., O medo, o ódio e a injustiça voltarão a reinar e
os homens sofrerão realmente. Seria melhor não ter vindo para
que visse todo o mal que há sobre a Terra. Os exércitos podem
destruir os Templos de Deus, pedra por pedra. Os sacerdotes
podem apagar o Nome Dele de todos os monumentos. Mas para
destruir Deus, terão que arrancar todas as estrelas do céu e até
mesmo o próprio céu para destruir seu Verbo”
Assim, com a partida dos grandes sábios atlantes, pela
primeira vez a Sagrada Luz se extinguiu na Terra. A ascensão de
Akhenaton foi a segunda. E, pela terceira, o mundo novamente
entrou em trevas quando perdemos aquele que foi O Maior de
Todos os Mestres:
237
Busto de Akhenaton, faraó da XVIII Dinastia
Egípcia, considerado. Como a Primeira Personalidade da Nossa
História, ao lançar para a humanidade as primeiras bases do
Monoteísmo.
AKHENATON - MISTÉRIO E CORAGEM
A civilização de Amenófis III e o poder de Tebas
A originalidade da obra empreendida por Akhenaton não é contestável, seja qual for o limite que cada historiador queira colocar. No entanto, é preciso entender a realidade do meio em que ele surgiu para melhor avaliar sua caminhada.
Seu pai, o faraó Amenófis III, começa a reinar por volta de 1.408 a.C. Seu governo se estenderá sobre um Egito fabulosamente rico que conhece seu verdadeiro apogeu. O prestígio das Duas Terras, nome tradicional do Egito, é imenso, tanto pela qualidade da civilização, quanto pelo poderio militar. A corte de Amenófis III apresenta um padrão de dignidade muito acima da média e, durante seu reinado, as artes, a arquitetura e as ciências recebem por parte do faraó uma atenção especial.
Sendo um enamorado da beleza, Amenófis III traz para a cultura egípcia elementos da cultura de outros povos com os quais mantém intercâmbio diplomático. Seu reinado porém, esbarra com dois problemas. O primeiro é a ascensão do poder militar dos hititas, que não recebem do faraó a devida atenção gerando, ao longo dos anos, grande inquietação interna e a desconfiança dos países aliados. O segundo é o grande poderio dos sacerdotes de Tebas, que não aceitam a forma centralizadora da administração adotada pelo faraó. Com efeito, Tebas é a cidade santa do deus Amon, O Oculto.
Funcionando como um verdadeiro Estado dentro do Estado, e com o Sumo Sacerdote com poderes de rei, são freqüentes as situações de confronto com o faraó, uma vez que criar e alijar reis era hábito dos sacerdotes de Amon. Neste meio, envolvido pela arte e a beleza, pelos temores da guerra e pelas tensões geradas pelo clero, nasce e cresce o futuro faraó Amenófis IV.
Descobrir Akhenaton é o mesmo que trazer à evidência um tipo de homem que busca ter uma visão do universo, colocando seus ideais acima das circunstâncias materiais e políticas. Sua vida apresenta aspectos de uma procura que podemos qualificar como iniciática. Ela abre nosso coração para uma luz maior e enriquece-nos com uma experiência de grande coragem de alguém que acreditou em seu sentir.
A Família e a Educação
A formação do jovem Amenófis IV teve forte e positiva participação de seus pais, o faraó Amenófis III e a rainha Tii, um casal que a história registra como sendo de rara inteligência e com princípios morais elevados. Seu pai, homem de pulso forte, soube se fazer cercar de sábios que o assessoravam no governo do Egito e demonstrou grande capacidade de conquistar pacificamente o apoio dos países vizinhos.
Demonstrou também coragem para romper com algumas tradições impostas ao faraó, dentre elas, a de se casar com uma mulher sem origem na realeza, mas sim de origem modesta. O faraó idealizava a formação de uma religião universalista, privilegiando em seu reinado o culto de Aton, apesar da forte influência de Tebas e seu deus Amon, o que certamente influenciou em muito a formação do pensamento de Akhenaton. Mais tarde, ainda vivo e durante o reinado de seu filho, Amenófis III apoiou as mudanças profundas promovidas por ele.
Sua mãe, a plebéia Tii, foi personalidade marcante da história do Egito, participando ativamente das grandes decisões políticas sendo que, em certos casos, chegou mesmo a desencadeá-las.
Tii leva uma vida apaixonante e não descansa jamais, sendo vista constantemente nas manifestações públicas ao lado do rei, fato este que era inusitado na história do Egito. Segundo muitos historiadores, foi ela quem preparou todo o caminho para a chegada do filho ao poder.
Além dos pais, dentre os sábios que conviviam com o faraó, houve um de especial importância para o jovem Amenófis. Trata-se de Amenhotep, considerado um dos maiores sábios do Egito e que foi o grande educador do futuro faraó. Amenhotep era um homem que defendia ser fundamental acionar as idéias e conhecimentos de cada um, sem o que de nada valia o conhecimento para o homem.
Esta posição foi fundamental na formação de Akhenaton, que possuía, desde jovem, grande tendência mística, e que encontrou em em seu preceptor Amenhotep o conhecimento necessário para buscar o equilíbrio de suas ações.
Início do Reinado
Amenófis IV - que mais tarde ficou conhecido como Akhenaton - foi coroado faraó aos 15 anos de idade, assumindo o poder e co-regência com seu pai, numa época em que Egito vivia uma situação interna tranqüila e de grande prosperidade. Seu reinado durou 13 anos (1.370 à 1.357 a.C.). Amenófis III morreu no 12o ano do reinado de Akhenaton.
Durante os oito anos do período de co-regência, Amenófis III pode passar ao filho toda sua experiência e também servir de apoio para as grandes mudanças promovidas por ele. É o pai também quem controla a impetuosidade do filho, evitando um confronto com o clero de Tebas antes que tivessem sido lançadas as bases da "revolução amarniana". O jovem Amenófis IV acredita que um ideal justo sempre triunfa, mas aprende com o pai a ser paciente.
Sua mãe, que viveu durante os seis primeiros anos de seu reinado, foi responsável pela estruturação das tendências místicas de Amenófis IV, fazendo com que ele se aproximasse da parte do clero que estava ligada aos antigos cultos do Egito, onde Aton era o deus maior.
Assim, durante os quatro primeiros anos de seu reinado, Amenófis IV vai, lentamente, se afastando de Tebas e amadurecendo a idéia de um Deus universal. Ao final deste período, ele inicia a grande revolução. Proclama sua intenção de realizar a cerimônia religiosa de regeneração - denominada "festa-sed" na qual o faraó "se recarrega".
Para este ritual mágico, manda construir um templo para Aton e adota o nome de Akhenaton, o filho do sol. O significado destes atos é profundo dentro da cultura egí