DRAGONS - DRAGOES

 

 

 

 

 

 

 

 


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DRAGÕES: FATOS & LENDAS

 

 

 

Os dragões são animais fabulosos, geralmente representados como uma enorme serpente alada que expele fogo pelas ventas (narinas). Seu tipo biológico situa-se entre o réptil e o sáurio (dinossauros): cabeça ornada com uma grande crista, poderosos cifres, presas enormes, couro grosso e nodoso cobrindo todo o corpo até a cauda, não raro provida de esporas, possivelmente de tecido ósseo ou cartilaginoso. Dotado de poderes extraordinários, o hálito dos Dragões é considerado venenoso e seu sangue, quando derramado em batalha ou na hora da morte, é igualmente fatal para aquele que for atingido por respingos dos líquido.

Répteis por natureza, os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso, cavernas são as moradas ideais para dragões, além da penumbra e do frescor, são locais de fácil defesa e apropriados para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios mas, preferencialmente, pântanos, como os dragões Knuckers", ingleses. (www.kairell.donagh.nom.br - 2005)

No Ocidente, os primeiros relatos sobre dragões aparecem em escrituras Judaicas (da Bíblia) e gregas. Na Europa, as lendas sobre os monstros antropófagos e cuspidores de fogo ou "de respiração pestilenta", ganharam espaço na imaginação popular. As histórias falam de cidades e vilarejos ameaçados e raptos de donzelas cruelmente assassinadas, degoladas ou empaladas, salvo quando algum virtuoso cavaleiro intervém na situação devidamente guarnecido de uma espada mágica. O mais famoso herói a resgatar uma cidade e sua donzela é aprisionada São Jorge, cuja vitória é interpretada como uma vitória do Cristianismo sobre as forças do Mal.

No Leste Europeu, os Dragões estão ligados a tradições de Sociedades Secretas Ocultistas, que supostamente adoravam divindades descendentes dos antigos Nagas indianos cuja representação, a figura de um Dragão, significa a Sabedoria, seja usada para o bem ou para o mal. O famoso Vlad Tepes, ou onde Drácula, foi um membro da Sociedade Secreta dos Dragões em sua região e seu apelido "Drácula", significa, precisamente, Dragão. Nesta tradição há uma clara associação entre Dragões e Sabedoria, uma relação histórica com raízes plantadas na mais remota antiguidade.

Os Dragões aparecem nas tradições mitológicas de quase todos os povos do mundo. No Oriente, os Dragões não são necessariamente perversos. Na China, são figuras de grande destaque. Festas folclóricas são dedicadas a eles. Os dragões simbolizam o próprio povo chinês que se auto-proclamam "Long De Chuan Ren" (Filhos do Dragão). Para os chineses, o dragão é uma criatura mítica e divina relacionada à abundância, prosperidade e boa fortuna. Templos e pagodes são construídos em honra aos Dragões e para eles são queimados incensos e dirigidas orações.

Eles são os governantes dos rios, da chuva, lagos e mares. Habitam nas águas, voam nos céus e percorrem as entranhas da Terra e dos Oceanos; aos seus movimentos subterrâneos são atribuídos fenômenos tectônicos como tremores de terra, terremotos e maremotos. Os dragões chineses são classificados em nove categorias: o 1. Dragão com Chifres (Lung), 2. Dragão Celestial, que mantém e protege as moradas dos Deuses; 3. Dragão Espiritual, gerador de chuva; 4. Dragão dos Tesouros Escondidos, Guardião das Riquezas; 5. Dragão Serpente, habitante das águas; 6. Dragão Amarelo, também aquático,que teria presenteado o legendário imperador Fu Shi com os elementos da escrita. Os quatro últimos são os Dragões-Rei, regentes dos quatro mares dos quatro pontos cardeais.

"Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção. O imperador da China era suposto ser descendente de um dragão e ter dragões à seu serviço. Estudantes chineses cuidadosamente categorizaram dragões por diversos critérios como na classificação por Tarefas Cósmicas:

Dragões Celestiais: Estes dragões protegiam os céus, suportavam os lares das divindades e os defendiam da decadência. Somente estes dragões tinham cinco garras e somente a insígnia Imperial era permitida a descrevê-los.

Dragões Espirituais: Estes controlavam o clima do qual a vida era dependente. Eles tinham que ser apaziguados pois se fossem tomados por raiva ou simples negligência, desastres iriam se seguir.

Dragões Terrestres: Estes lordes dos rios controlavam seus fluxos. Cada rio tinha seu próprio dragão que governava de um palácio bem abaixo das águas. Dragões Subterrâneos: Estes dragões eram guardiães dos preciosos metais e jóias enterrados na terra. Cada um possuía uma grande pérola que podia multiplicar qualquer coisa que tocasse.

 





Também foram classificados pela cor: Azul: Augúrio do Verão Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais. Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada. Os Dragões chineses podiam tomar a forma humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de tais elementos e quase divinos, também temiam outras estranhas coisas como centopéias ou fios de seda tingidos em cinco cores. O Japão também tinha seus dragões. Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras e eram mais parecidos com cobras." (www.kairell.donagh.nom.br - 2005)


Muitos dos chamados animais míticos, que através dos séculos e em todas as nações serviram de tema para ficções e fábulas, entram legitimamente no campo da História Natural simples e positiva e podem ser considerados não como produto de uma imaginação exuberante, mas como criaturas que realmente existiram e das quais ...só chegaram até nós descrições imperfeitas e inexatas, provavelmente muito refrangidas pelas névoas do tempo; tradições de seres que, em outra era, coexistiram com o homem, alguns deles estranhos e horrendos ...é menos difícil admitir todas essas maravilhosas histórias de deuses e semideuses, de gigantes e anões, de dragões e monstros de toda espécie como transformações do que acreditar que sejam invenções. ...Se são invenções, devemos crer que selvagens incultos fossem dotados de um poder de imaginação e criação poética muito superior ao dos povos civilizados de nossos dias." In BLAVATSKY, 2003 - p 235


drAGÕES: FATOS & LENDAS por Ligia Cabús Os dragões são animais fabulosos, geralmente representados como uma enorme serpente alada que expele fogo pelas ventas (narinas). Seu tipo biológico situa-se entre o réptil e o sáurio (dinossauros): cabeça ornada com uma grande crista, poderosos cifres, presas enormes, couro grosso e nodoso cobrindo todo o corpo até a cauda, não raro provida de esporas, possivelmente de tecido ósseo ou cartilaginoso. Dotado de poderes extraordinários, o hálito dos Dragões é considerado venenoso e seu sangue, quando derramado em batalha ou na hora da morte, é igualmente fatal para aquele que for atingido por respingos dos líquido. Répteis por natureza, os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso, cavernas são as moradas ideais para dragões, além da penumbra e do frescor, são locais de fácil defesa e apropriados para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios mas, preferencialmente, pântanos, como os dragões Knuckers", ingleses. (www.kairell.donagh.nom.br - 2005) No Ocidente, os primeiros relatos sobre dragões aparecem em escrituras Judaicas (da Bíblia) e gregas. Na Europa, as lendas sobre os monstros antropófagos e cuspidores de fogo ou "de respiração pestilenta", ganharam espaço na imaginação popular. As histórias falam de cidades e vilarejos ameaçados e raptos de donzelas cruelmente assassinadas, degoladas ou empaladas, salvo quando algum virtuoso cavaleiro intervém na situação devidamente guarnecido de uma espada mágica. O mais famoso herói a resgatar uma cidade e sua donzela é aprisionada São Jorge, cuja vitória é interpretada como uma vitória do Cristianismo sobre as forças do Mal. No Leste Europeu, os Dragões estão ligados a tradições de Sociedades Secretas Ocultistas, que supostamente adoravam divindades descendentes dos antigos Nagas indianos cuja representação, a figura de um Dragão, significa a Sabedoria, seja usada para o bem ou para o mal. O famoso Vlad Tepes, ou onde Drácula, foi um membro da Sociedade Secreta dos Dragões em sua região e seu apelido "Drácula", significa, precisamente, Dragão. Nesta tradição há uma clara associação entre Dragões e Sabedoria, uma relação histórica com raízes plantadas na mais remota antiguidade. Os Dragões aparecem nas tradições mitológicas de quase todos os povos do mundo. No Oriente, os Dragões não são necessariamente perversos. Na China, são figuras de grande destaque. Festas folclóricas são dedicadas a eles. Os dragões simbolizam o próprio povo chinês que se auto-proclamam "Long De Chuan Ren" (Filhos do Dragão). Para os chineses, o dragão é uma criatura mítica e divina relacionada à abundância, prosperidade e boa fortuna. Templos e pagodes são construídos em honra aos Dragões e para eles são queimados incensos e dirigidas orações. Eles são os governantes dos rios, da chuva, lagos e mares. Habitam nas águas, voam nos céus e percorrem as entranhas da Terra e dos Oceanos; aos seus movimentos subterrâneos são atribuídos fenômenos tectônicos como tremores de terra, terremotos e maremotos. Os dragões chineses são classificados em nove categorias: o 1. Dragão com Chifres (Lung), 2. Dragão Celestial, que mantém e protege as moradas dos Deuses; 3. Dragão Espiritual, gerador de chuva; 4. Dragão dos Tesouros Escondidos, Guardião das Riquezas; 5. Dragão Serpente, habitante das águas; 6. Dragão Amarelo, também aquático,que teria presenteado o legendário imperador Fu Shi com os elementos da escrita. Os quatro últimos são os Dragões-Rei, regentes dos quatro mares dos quatro pontos cardeais.


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"Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção. O imperador da China era suposto ser descendente de um dragão e ter dragões à seu serviço. Estudantes chineses cuidadosamente categorizaram dragões por diversos critérios como na classificação por Tarefas Cósmicas:

Dragões Celestiais: Estes dragões protegiam os céus, suportavam os lares das divindades e os defendiam da decadência. Somente estes dragões tinham cinco garras e somente a insígnia Imperial era permitida a descrevê-los.

Dragões Espirituais: Estes controlavam o clima do qual a vida era dependente. Eles tinham que ser apaziguados pois se fossem tomados por raiva ou simples negligência, desastres iriam se seguir.

Dragões Terrestres: Estes lordes dos rios controlavam seus fluxos. Cada rio tinha seu próprio dragão que governava de um palácio bem abaixo das águas. Dragões Subterrâneos: Estes dragões eram guardiães dos preciosos metais e jóias enterrados na terra. Cada um possuía uma grande pérola que podia multiplicar qualquer coisa que tocasse.

 


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Também foram classificados pela cor:

Azul: Augúrio do Verão

Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.

Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada.

Os Dragões chineses podiam tomar a forma humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de tais elementos e quase divinos, também temiam outras estranhas coisas como centopéias ou fios de seda tingidos em cinco cores. O Japão também tinha seus dragões. Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras e eram mais parecidos com cobras." (www.kairell.donagh.nom.br - 2005)


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IMAGEM: Dragon de Averyl Trubiano IN ELFWOOD

Na mitologia chinesa, muito mais antiga que a dos judeus, também há um Gênesis, relato da Criação, e um Éden. O Paraíso chinês, chamado Jardim da Sabedoria, era habitado pelos "Dragões da Sabedoria" (Iniciados, Magos). Localizava-se no Planalto de Pamir, entre os picos mais elevados da cordilheira dos Himalaias. Ali, no ponto culminante da Ásia Central, o Lago dos Dragões alimentava quatro grandes rios: Oxus, Induas, Ganges e Silo; por isso, o Lago é chamado de "Dragão de Quatro Bocas".

Pesquisadores de diferentes áreas, geólogos, arqueólogos ou teósofos, que defendem a hipótese de uma origem mais recuada para a espécie humana, admitem que pode ter ocorrido um período de transição no qual seres humanos conviveram com sáurios ou grandes répteis. A teósofa H. P. Blavatsky assinala em sua Doutrina Secreta (2003), citando o naturalista Curvier: "Se existe algo que possa justificar a existência de hidras e de outros monstros cujas figuras foram tantas vezes reproduzidas pelos historiadores da Idade Média, este algo é incontestavelmente o plesiossauro." Revolution du Globe. vol V - p 247

O Plesiossauro é um réptil marinho semelhante a um lagarto. Tinha grandes proporções, alguns chegando a 9 metros de comprimento; era dotado de poderosas nadadeiras. Blavatsky escreveu no final do século XIX, época em que houve um intenso movimento na área da pesquisa arqueológica e paleontológica. Muitos fósseis eram descobertos por pesquisadores independentes. Na Alemanha, foi descoberto um sáurio voador, o pterodátilo, com 78 pés de comprimento, asas membranosas com envergadura em torno de meio metro, vigorosas presas e corpo de réptil. Na Filadélfia, o Dr. Cope estudou o fóssil de um monossauro e concluiu que era uma serpente alada, da espécie do pterodátilo, cujas vértebras indicam mais aproximação com ofídios (cobras) do que com lacertídeos (lagartos) (BLAVATSKY, 2003 - p 223). Em 1886, o geólogo Charles Gould escreveu em seu antológico Mythical Monsters:

 

 

 

Muitos dos chamados animais míticos, que através dos séculos e em todas as nações serviram de tema para ficções e fábulas, entram legitimamente no campo da História Natural simples e positiva e podem ser considerados não como produto de uma imaginação exuberante, mas como criaturas que realmente existiram e das quais ...só chegaram até nós descrições imperfeitas e inexatas, provavelmente muito refrangidas pelas névoas do tempo; tradições de seres que, em outra era, coexistiram com o homem, alguns deles estranhos e horrendos ...é menos difícil admitir todas essas maravilhosas histórias de deuses e semideuses, de gigantes e anões, de dragões e monstros de toda espécie como transformações do que acreditar que sejam invenções. ...Se são invenções, devemos crer que selvagens incultos fossem dotados de um poder de imaginação e criação poética muito superior ao dos povos civilizados de nossos dias." In BLAVATSKY, 2003 - p 235

 

 

Pintura rupestre representando um Pterodáctilo, datada em milênios de idade, pertencente à cultura dos Black Dragon Wash, de Utah - USA.

Em Black Dragon Wash, Utah, essa milenar - e por sinal muito evoluída - cultura deixou nas rochas a perfeita, e além de tudo belíssima, representação artística de um Pterodáctilo, a temível fera alada da Pré-história, fato que inequivocamente poderia atestar a sua imensa antigüidade. IN Domínios Fantásticos.

 

 

 

Em 1912, um aeronauta alemão acidentou-se na Ilha de de Komodo, Indonésia. Resgatado, relatou que tinha visto uma criatura monstruosa semelhante aos mitológicos dragões. Averiguações e filmagens revelaram a veracidade do fato: era um animal da família dos lacertídeos porém em tamanho gigante. O enorme lagarto, conhecido como dragão de Komodo, alcança 10 pés de comprimento, contando sua longa e vigorosa cauda, alimenta-se de carne putrefata e, eventualmente, pode atacar e matar pessoas. Há relatos não confirmados da existência de lagartos semelhantes na Nova Guiné.

Apesar destas descobertas e de muitas mais, a arqueologia oficial não admite a existência de seres como dragões em qualquer época, embora nos ladrilhos babilônicos, nos murais pré-colombianos, na mitologia nórdica, nos desenhos japoneses, pagodes e monumentos, na Biblioteca Imperial de Pequim e em muitos outros documentos históricos figurem reproduções perfeitas de plesiossauros e pterodátilos. Na Bíblia, além do Apocalíptico Dragão Leviathan, o profeta Isaías (XXX:6) relata sua visão de uma "serpente voadora", a Saraph Mehophep, palavras que todos os dicionários hebreus traduzem assim: Saraph= veneno inflamado ou ardente; e Mehophep= voador. (BLAVATSKY, 2003 - p 224).

A questão da veracidade ou não da existência remota de animais como os dragões assume maior importância quando relacionada com as dúvidas em torno da idade da raça humana sobre a Terra. Se as histórias e figuras de dragões são mais que fruto da imaginação dos povos, se forem vistos como registros de visões reais, como documentos históricos, por mais remota que seja a época a qual se refiram, isto seria uma prova da enorme antigüidade do homem sobre o planeta reforçando, inclusive, as teorias que falam de civilizações avançadas que desapareceram completamente, vitimadas por catástrofes. Os dragões seriam uma lembrança de tempos anteriores ao Dilúvio Bíblico; anteriores ao surgimento dos primeiros antropóides reconhecidos pela ciência atual, datados em 1 milhão e meio de anos atrás.





O movimento buddhista do Grande Veículo (sânsc. Mahayana) surgiu na Índia por volta do século II. Este movimento é baseado em diversos textos, que teriam sido registrados a partir de discursos (sânsc. sutra) proferidos pelo próprio Buddha Shakyamuni (século VI a.C.) e então preservados no reino dos nagas — dragões aquáticos com corpo de serpente e cabeça humana — até que os discípulos se tornassem aptos a recebê-los. Uma dessas pessoas aptas a receber os ensinamentos Mahayana teria sido o monge indiano Nagarjuna (século II-III), cujos trabalhos deram origem à escola filosófica do Caminho do Meio (sânsc. Madhyamaka). Nagarjuna não tinha a intenção de criar uma filosofia, mas sim de elucidar os ensinamentos dos Discursos sobre a Perfeição da Sabedoria (sânsc. Prajnaparamita Sutra), um conjunto de textos Mahayana que ele teria recebido diretamente dos nagas. IN DHARMANET "Os místicos vêem, por intuição, na serpente do Gênesis, um emblema animal e uma elevada essência espiritual; uma fonte cósmica de supra-inteligência, umagrande luz caída, um espírito sideral, aéreo e telúrico ao mesmo tempo, 'cuja influência circunda o globo' (qui circumambulat terram - De Mirville) ... e que somente se manifesta sob o aspecto físico que melhor se coaduna com suas sinuosidades morais e intelectuais, isto é, a forma de um ofídio. ...Em todas as línguas antigas, a palavra dragão tinha o mesmo significado que tem hoje a palavra chinesa long ou - 'o ser que sobressai em inteligência'. Em grego, drakon é Aquele que vê e vigia. " BLAVATSKY, 2003 - p 228 A FACE OCULTA DOS DRAGÕES A existência dos Dragões, como animais pré-históricos, contemporâneos a uma raça humana arcaica, pode ainda ser contestada mas sua realidade como elemento cultural, seu caráter de poderoso símbolo presente no imaginário popular e nas alegorias religiosas de todo o mundo, isto é um fato inegável. Rico em conteúdos semióticos, o Dragão, ora representa o bem, ora representa o mal. Uma visão geral do histórico dos Dragões mostra um ser paradoxal, que encarna, ao mesmo tempo, o bem e o mal. É o monstro que aterroriza os mortais, é a besta do Apocalipse, o aliado da Magia Negra, o raptor de donzelas medievais; mas também é um símbolo de sabedoria, força física, poder, proteção e boa fortuna. Este caráter, aparentemente multifacetado dos dragões é o resultado de milênios de sincretismos entre culturas de todo o mundo. O aspecto maligno do dragão é notavelmente acentuado no Ocidente, onde foi associado à figura do Diabo por conta de suas "aparições", quase sempre alegorias mal interpretadas, nas escrituras cristãs como no Apocalipse, onde é chamado Leviathan; nos evangelhos apócrifos: em Bartolomeu, surge submisso e, diante de Cristo e dos apóstolos, confessa suas maldades. Outras referências ao dragão diabólico são os embate com o Arcanjo Miguel e com São Jorge. No evangelho apócrifo de Bartolomeu, o "inimigo dos homens" é descrito assim: Belial subiu aprisionado por 6 064 anjos e atado com correntes de fogo. O dragão tinha de altura mil e seiscentos côvados e de largura, quarenta. Seu rosto era como uma centelha e seus olhos, tenebrosos. Do seu nariz saía uma fumaça mal-cheirosa e sua boca era como a face de um precipício....Bartolomeu, pois, se foi e pisou-lhe a cerviz, que trazia oculta até as orelhas, dizendo-lhe: — Dizei-me quem és tu e qual é teu nome....Respondeu Belial: — A princípio me chamava Satanail, que quer dizer mensageiro de Deus, Mas, desde que não reconheci a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que quer dizer anjo guardião do tártaro. In www.sobrenatural.org - 2005 Todavia, a simbologia tradicional se mantém. Os dragões jamais perderam seus atributos positivos e somente pela via das deturpações podem ser identificados com o mal. Ao contrário, o folclore envolvendo Dragões em guarda de tesouros é uma adaptação popular para os Dragões Guardiães do Éden, Guardiães da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Mesmo entre os judeus, são os Querubins designados pelo Criador para defender o Paraíso. Estes anjos, são descritos no Livro de Enoch com uma aparência zoomórfica, dotados de múltiplas asas, espadas flamejantes e face zoomórfica, entre o homem e o dragão. São, por isso, guardiães da Sabedoria e ainda abrigam outros significados: representam a energia cósmica criadora, a eternidade e o próprio Cosmos, que repousa enrodilhado sobre si mesmo, círculo de serenidade, e quando desperta em turbilhões, desdobrando suas espirais no infinito, manifestando-se em todas as coisas que existem no Universo.
A imagem do Dragão associada à sabedoria contém uma mensagem de profundo alcance. A imagem diz que a Sabedoria não se relaciona com qualquer tipo de fraqueza. Não há conflito entre força, poder e felicidade, boa fortuna, compaixão e bom senso. O signo original, concebido em épocas insuspeitadas da história humana, referia-se à Regeneração Psíquica e à Imortalidade. Hermes considerava a serpente o mais espiritual de todos os seres. "Jesus admitiu a Serpente como sinônimo de Sabedoria, e um de seus ensinamentos, disse: Sede sábios como a serpente." Todos os povos simbolizaram o "Espírito de Deus" sob a forma de uma serpente de fogo que repousa sobre as águas primordiais até o dia do despertar, quando se expande por meio do verbo tomando a forma do leminiscato, a serpente que morde a própria cauda, representação do Universo, da Eternidade, do Infinito e da forma esférica dos corpos celestes. BLAVATSKY,





The History of Dragons For more than seven centuries, dragons have played a role in lore and legend. lthough the time that dragons first appeared in myths isn't known for sure, they can be traced back as far as approximately 4000 B.C. Dragons are said to have been able to live almost anywhere, depending on the type of dragon mentioned. Their habitats range from the center of the earth to the middle of the ocean. They could also be found in caves, fire, or anywhere dark and damp. Stories of dragons appear all throughout history and almost every culture has their own idea about dragons. Some reasons for this could be the finding of dinosaur fossils. Dragons could be used to describe the indescribable bones of unknown creatures. There are stories about dragons in every part of the world, with the exception of Antartica. Even though there are no people in Antartica, which in that way would seem to make it attractive to dragons, the climate proposes a problem for these creatures who like fire or live in water, but not ice water. One type of dragon, or sea monster, was feared back in the time of Christopher Columbus. During this time when the world was thought to be flat, these dragons were said to be at the edge of earth, waiting to eat any one who dared to sail that far into the ocean. This story kept many people from exploring farther into the world. Maps were even made marking the place where these dragons lived. At the edge of the map the words "Here Be Dragons" was almost always printed. Dragons have also appeared in stories that go back to the time of the gods in mythology. The story of Perseus and the Dragon of Posdeidon tells of a vain queen who almost sacrificed her daughter to the dragon, had it not been for Perseus. Dragons appear most in fairy tales and myths. In most cases the dragon is the keeper of some treasure, either gold and precious jewels or a maiden in despair. A knight in these stories must come to rescue the girl, or to retrieve the riches. To do this he must slay the dragon. Almost all young children have heard stories of dragons. A story that arose from the Middle Ages is about a knight, later called St. George, who rescued a princess from a dragon and in return was able to baptize the Pagan people to Christianity. The story says that every year a maiden was sacrificed to this dragon. One year when the princess was going to be sacrificed, St. George decided to rescue her. Using his sword, Ascalon, he was able to stab the dragon and later slay him. This may be one of the most popular heroic stories involving the death of dragons, although there are many. The story of St. George and the Dragon has been told for centuries and the event was even painted by the great artist Raphael. Like St. George and the Dragon, many other stories have been told about dragons and the heroes who kill them. One story like this comes from Norway. The king left his daughter in the castle while he went away on a long trip. He left her a tiny dragon to be her guardian. The princess was skeptical of the tiny creatures, fearing that it could not protect her. However, the dragon soon grew into a large monster. He soon became too good of a guardian for the princess when he grew large enough to wrap his body all around the castle and not let anyone in or out of it. When the king returned home, even he was not permitted inside the castle. The only thing to do was to kill this dragon, so the king offered his the marriage of his daughter to anyone who could kill this dragon. No man in Norway was capable, but a man in Sweden finally killed the beast. As his reward he married the princess and they returned to Sweden together.
Another story is about another young man who fought a dragon for the reward of bringing the king's daughter to his master for marriage. In this story Tristan is tricked by another man who wants the princess for his own wife. In the end Tristan cut off the dragon's tongue as proof of his accomplishment and the lies of the other man were discovered.

During the times of dragons in England, anyone who killed a dragon was awarded knighthood. In ancient Rome, dragons were thought to hold the mysteries of the earth. Romans looked to dragons as a source of knowledge and used them as symbols of strength for their military. They used two forms of dragons, one which was used for heroism, to protect them, and the other, a fearsome dragon, used as a threat.


Other tales about dragons are more about their toes then the dragons themselves. How many toes a dragon has is quiet significant. Many different kinds of dragons are said to have 3 toes. The 4 toed dragons are said to be the earth dragons. But the 5 toed dragons are the most respected of all. Only a king or a high noble had the privilege of wearing a picture of the 5 toed dragon. In ancient times if a peasant was seen wearing the symbol of the 5 toed dragon, he would immediately be put to death.

Dragons seem to have come from exaggerated myths about huge snakes, lizards or other reptiles. One type of dragon is actually called the Wyrm, and has a very snake-like form, with a dragon head. Another smaller form of dragon is called a dragonlet. These dragons are also venomous and can be deadly. In the story The Dragonlet of St. Pilatus, only man with a bad temper and skills with a sword was able to defeat this monster that was only the height of the hero. In almost every culture and all throughout history there are stories of these magical creatures called dragons.
© Copyright 2004-2009, Kevin Owens

 

 


 


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