MADRE TERESA

 

 

 

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Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura madre Tereza, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, Macedonia, de una familia de ogirem albaneza. O pai, respeitado homem de negócios, morreu quando ela tinha oitos anos, deixando a mãe de Agnes na condiçao de ter que abrir uma atividade de bordado e fazenda para poder manter a família. Depois de ter transcorrido a adolescencia impenhada fervorosamente nas atividades parroquiais, Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no convento de Loreto a Rathfarnam, (Dulim), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Tereza, como a sua padroeira, Santa Tereza de Lisieux.

Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a India e chegou em Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929. Tendo apenas chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling. Fez a profissão perpétua come irmã de Loreto no dia 24 de maio de 1937, e daquele dia em diante foi chamada Madre tereza. Quando viveu em Calcutá durante os anos 1930-40, ensinou na escola secundária bengalese, Sta Mary.

No dia 10 de setembro de 1946, no trem que a conduzia de Calcutá para darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores. O conteúdo desta inspiração é revelado no objetivo e na missão que ela teria dado ao seu novo Instituto: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. No dia 7 de outubro de 1950, a nova congregação das Missionárias da Caridade foi instituida oficialmente como instituto religioso pela Arquidiocese de Calcutá.

Ao longo dos anos 50 e no inicio dos anos 60, Madre Tereza estendeu a opera das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a India. No dia 1 de fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontificio. A primeira casa de missão aberta fora de Calcuta foi em Cocorote, na Venezuela em 1965. A congregação se expandiu em toda a Europa (na periferia de Roma, a Torre Fiscale) e na Africa (em Tabora, em Tanzania) em 1968.

Do final dos anos 60 até 1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros. Madre Tereza abriu fundações na Australia, no Vizinho Oriente, na America do Norte, e o primerio noviciado fora de Calcutá em Londres. Em 1979 Madre Tereza recebeu o Premio Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão.

As Missionárias da Caridade chegaram aos países comunistas em 1979, abrindo uma fundação em Zagabria, na Croácia, e em 1980 em Berlim Este. Continuaram a estender a sua missão nos anos 80 e 90 abrindo casas em quase todos os países comunistas, incluindo 15 fundações na ex União Soviética. Não obstante os repetidos esforços, Madre Tereza não pode abrir nenhuma fundação na China.


Em outubro de 1985 Madre tereza falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na vigilia de Natal do mesmo ano, abriu em Nova York o “Dom de Amor”, a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casa seguiram esta casa de acolhimento nos Estados Unidos e alhures, sempre especificadamente para doestes de AIDS.

No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre tereza continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades. Foram fundadas novas comunidades na Africa do Sul, Albania, Cuba e Iraque, que estava dilacerado por causa da guerra. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países do mundo nas mais ou menos 600 fundações.

Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicadas, Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997. Às 9:30 da noite do dia 05 de setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomas, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes sociais religiões, da India e do exterior lhe renderam homenagem. No dia 13 de setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo cortejo através as estradas de Calcutá, sobre uma carreta de canhão que tinha trazido tambem os corpos de Mohandas Gandhi Jawaharlal Nehru. Chefes de nações, primeiros Ministros, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.

(Texto retirado do site oficial da Canonização da Madre Teresa de Calcutá https://www.motherteresacause.info/portoghese/BiografiadeMadreTeresadeCalcuta.htm)

Vamos Aprender com as Palavras de Madre Teresa de Calcutá

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Madre Teresa, em dezembro de 1996, concedeu uma entrevista à revista "Sem Fronteiras", a qual talvez tenha sido a sua última ou uma das últimas. Confira a entrevista na íntegra:


Sem Fronteiras - Quantas são atualmente as Missionárias da Caridade?

Madre Teresa - Temos 3.604 Irmãs professas e 411 noviças, em seis noviciados: Calcutá, Filipinas, Tanzânia, Polônia, Roma e Estados Unidos. As postulantes são 260. No total, somos 4.275 Missionárias da Caridade, distribuídas em 119 países. As nossas Irmãs pertencem a 79 nacionalidades. Contamos com 560 tabernáculos, ou casas.


Por que "tabernáculos"?

- Porque Jesus está presente nessas casas. São casas de Jesus.
A nossa congregação quer contribuir para que as pessoas sejam saciadas da sua sede de Jesus. Fazemos isso, tentando resgatar e santificar os mais pobres dos pobres. Como as outras congregações, fazemos os votos de castidade, pobreza e obediência. Recebemos a autorização especial de fazer um quarto voto: o de nos colocarmos a serviço dos mais pobres dos pobres.


Como a senhora vê o tema do celibato?

- O celibato não é para quem se sente chamado ao matrimônio. O sacramento do matrimônio é maravilhoso. Desde o momento em que um homem e uma mulher se amam verdadeiramente e rezam juntos, Deus transmite a eles o seu amor.
A vida familiar merece muita atenção, é um dom de Deus. Não obstante, nós religiosas renunciamos a esse dom. Consagramos a nossa vida a Deus na castidade e no amor, sem divisão. Nada nem ninguém nos poderá separar desse amor, como diz São Paulo.


A senhora costuma dizer que não há amor sem sofrimento...

- Sim, o verdadeiro amor faz sofrer. Cada vida, e cada vida familiar, deve ser vivida honestamente. Isso supõe muitos sacrifícios e muito amor. Porém, ao mesmo tempo, esses sofrimentos vêm sempre acompanhados de muita paz.
Quando a paz reina em um lar, ali se encontram também a alegria, a unidade e o amor. Como se pode levar uma vida familiar normal sem paz e sem unidade?
Nesse sentido, a oração de São Francisco é muito atual. Não vivemos nas mesmas circunstâncias, mas o que Francisco pedia responde perfeitamente às necessidades da nossa época. Em Calcutá, rezamos essa oração todos os dias, depois da comunhão. Penso em todos os homens e mulheres que necessitam de amor: "Senhor, fazei-nos dignos de ser instrumentos da verdadeira paz, que é a vossa paz".


A sua congregação abriu casas para pessoas com Aids em várias partes do mundo...

- Sim, entre outros lugares, nos Estados Unidos, na Itália, no Zaire e, evidentemente, na Índia. Até pouco tempo atrás, não era raro que pessoas se suicidassem quando ficavam sabendo que tinham o vírus da Aids. Hoje, nenhum enfermo acolhido em nossas casas morre no desespero e na amargura. Todos, inclusive os não-católicos, morrem na paz do Senhor. Isso não é maravilhoso?


As regras da sua congregação falam do trabalho em favor dos "mais pobres dos pobres, tanto no plano espiritual quanto no plano material". O que a senhora entende por "pobreza espiritual"? Alguns dizem que se ocupa apenas com gente que vive na rua...

- Os pobres espirituais são os que ainda não descobriram Jesus Cristo, ou que estão separados dele por causa do pecado. Os que vivem na rua também precisam ser ajudados nesse sentido.
Por outro lado, fico muito contente de ver que, em nosso trabalho, podemos contar também com a ajuda de gente acomodada, a quem oferecemos a oportunidade de fazer algo de bom para Deus. É desse modo que conseguimos abrir um centro onde acolhemos e assistimos a jovens que saem da prisão.
Essa gente nos oferece material e dinheiro. Nesses dias chegou uma carta dos Estados Unidos. Pela letra dava para ver que era de uma criança. Ela me dizia: "Madre Teresa, eu gosto muito de você". O envelope continha um cheque de 3 dólares. Para essa criança, tratava-se de um grande sacrifício.


Vocês também recebem ajuda de gente de outras religiões?

- Sim, de muçulmanos, hinduístas, budistas e outros. Alguns meses atrás, um grupo de budistas japoneses veio conversar comigo sobre espiritualidade. Eu disse a eles que jejuamos todas as primeiras sextas-feiras do mês e que o dinheiro economizado vai para os pobres. Quanto regressaram ao seu país, os monges pediram às famílias e comunidades budistas que fizessem o mesmo. O dinheiro que recolheram nos permitiu construir o primeiro andar do nosso centro "Shanti Dan" ("Dom de Paz") para as "jailgirls" (meninas da prisão).
Cento e dez dessas meninas já saíram da prisão. São jovens, quase sempre adolescentes. Muitas delas são deficientes psíquicas. Saem das favelas e, de repente, se vêem metidas na prostituição. A maior parte, assim que renuncia a esse tipo de vida, é denunciada à polícia pelos proxenetas. Acaba na prisão, onde vive em condições desumanas.


Madre Teresa, alguns a criticam, dizendo que só tem um objetivo: converter os não-cristãos...

- Ninguém pode forçar ou impor a conversão, que só acontece por graça de Deus. A melhor conversão é a que consiste em ajudar as pessoas a se amarem umas às outras. Nós, que somos pecadores, formos criados para ser filhos de Deus, e temos que nos ajudar a chegarmos o mais perto possível dele. Todos somos chamados a amá-lo.


A senhora diz que as suas Irmãs não são assistentes sociais. Por quê?

- Somos contemplativas no coração do mundo, porque "rezamos" o nosso trabalho. Realizamos um trabalho social, certamente, mas somos mulheres consagradas a Deus no mundo de hoje. Entregamos a nossa vida a Jesus, com uma renúncia total e a serviço dos pobres, tal como Jesus nos deu a sua vida na eucaristia. O trabalho que fazemos é importante, mas não é tanto a pessoa que o faz que é importante. Fazemos esse trabalho por Jesus Cristo, porque o amamos. É tão simples.
Não temos condições de fazer tudo. Eu sempre rezo muito por todos aqueles que se preocupam com as necessidades e misérias dos povos.
Muitas personalidades e gente rica se associaram à nossa ação. Pessoalmente, não possuímos nada. Não ganhamos dinheiro. Vivemos da caridade e para a caridade.


E da Providência...

- Isso mesmo. Normalmente, sempre temos que enfrentar necessidades imprevistas. Em nossa casa "Sishu Bevan", temos mais de duzentos bebês que necessitam de um tipo especial de leite. Um dia, as minhas Irmãs vieram me procurar para dizer: "Madre, tem que fazer alguma coisa, porque não vemos nenhuma saída". No mesmo dia, um hindu rico veio me ver e me disse: "Madre Teresa, esta manhã, uma voz me disse que eu tinha que fazer alguma coisa pelos pobres", e me deu o que necessitávamos. Deus é infinitamente bom. Ele sempre se preocupa conosco.


Por que tantas jovens entram para a sua congregação?

- Eu creio que elas apreciam, sobretudo, a nossa vida de oração. Rezamos quatro horas por dia. Elas também conhecem e vêem o que fazemos pelos pobres. Não se trata de trabalhos importantes e impressionantes. O que fazemos é muito discreto, mas nós o fazemos pelos mais pequenos.


A senhora é uma pessoa muito popular. Nunca se cansa de tanta gente, fotografias...?

- Considero isso um sacrifício, e também uma bênção para a sociedade. Eu e Deus fizemos um contrato: para cada foto que tiram de mim, Ele liberta uma alma do Purgatório... (risos)... Eu creio que, nesse ritmo, em breve, o Purgatório estará vazio...
Viajar pelo mundo cercada de tanta publicidade é cansativo e duro. Porém, eu utilizo tudo o que se me apresenta para a glória de Deus e o serviço aos mais pobres. É preciso que alguém pague esse preço.


Que mensagem gostaria ainda de nos deixar?

- Amem-se uns aos outros, como Jesus ama a cada um de vocês. Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz. - "UMBRALES"

 


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Agnes Gonxha Bojaxhiu era o nome de batismo de Madre Teresa, que nasceu aos 26 de agosto de 1910, em Skopje - Albânia, hoje a atual capital da Macedônia. Ela tinha dois irmãos mais velhos: Ágata e Lázaro. O pai chamava-se Nicolau, e era um próspero comerciante albanês, e sua mãe, chamava-se Drane (Rosa). Seus pais eram cristãos muito fervorosos, por isso, a batizaram no dia 27 de agosto de 1910 (um dia após o seu nascimento). A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia.

Enquanto criança estudou em uma escola estatal (a qual pertence hoje à atual Croácia) durante a Primeira Guerra Mundial. Depois ingressou na "Congregação Mariana", onde se aprofundou na formação religiosa. Assim, a chama missionária já começara a ser acesa em seu coração. Aos poucos - os desígnios de Deus quanto ao seu futuro na Índia - já começavam a lhe ser revelados - através das cartas escritas pelos missionários jesuítas da Índia, as quais já começavam a semear dentro dela o desejo de também unir-se a eles. Pois, toda a miséria material e espiritual e o abandono aos quais toda aquela população era submetida, já naquela época, a comoviam sobremaneira.

A vida de Madre Teresa (já desde muito jovem) foi marcada por muitas renúncias, sofrimentos e perdas - dentre as quais o falecimento prematuro de seu pai. Sua mãe, no entanto, conseguiu educar os três filhos da melhor maneira possível, dando-lhes não só uma exemplar e profunda educação humana, como também o melhor ensinamento que um cristão pode deixar como herança aos seus filhos: O AMOR A JESUS!

De maneira que quando Agnes tinha dezoito anos ingressou na vida religiosa - no dia 29 de setembro de 1928 entrou para a Casa Mãe das "Irmãs de Nossa Senhora de Loreto", em Rathfarnham, perto de Dublin (Irlanda). No entanto, as suas aspirações eram cada vez fortes com relação à Índia... Acompanhada de suas superioras, fez o noviciado já no campo do apostolado. E após apenas alguns meses de estadia na Irlanda, Agnes partiu para Índia em 1931 - assim, iniciou-se o seu chamado à vocação missionária nesse país. A princípio, foi enviada para Darjeeling, local onde concluiu o noviciado no Colégio das Irmãs de Loreto.

Aos 24 de maio de 1931, Agnes fez a profissão religiosa, recebendo os votos temporários de pobreza, castidade e obediência. A partir daí, o seu nome passou a ser: Teresa. Certa vez, quando questionada sobre a escolha do nome "Teresa" ter sido em homenagem à Santa Teresa de Ávila ou à Santa Teresinha do Menino Jesus, ela respondeu: "A famosa Teresa não é para mim, ser a menor é melhor (referindo-se, provavelmente, à Santa Teresinha)."

Passou, então, a lecionar Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá, onde permaneceu durante muitos anos. Era uma excelente professora, e por isso, era muito estimada por todos devido à sua dedicação e amor a tudo o que fazia. Sendo que mais tarde, foi nomeada diretora desse colégio. Aos 24 de maio de 1937 fez sua profissão perpétua, eternizando a aliança que fizera com a Igreja. Cumpriu com fé, determinação, abnegação e amor, somente a vontade do Pai: amou, como poucos conseguem amar, o próximo acima de tudo! Amou com palavras, gestos e atitudes concretas!

Teresa, nosso grande exemplo de como amar, amar e acima de tudo, amar!...

 

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O Chamado

O Dia da Inspiração

O dia 10 de setembro de 1946 foi definitivo para mudar o rumo da vida de Madre Teresa, pois foi quando ela recebera a inspiração que marcaria completamente sua vida e vocação - "uma vovação dentro de uma vocação", como ela mesma definiu, mais tarde. Esta inspiração lhe ocorrera durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, local para o qual estava se dirigindo para se curar de uma tuberculose que havia adquirido e, ao mesmo tempo, aproveitando a oportunidade para fazer um retiro espiritual. Madre Teresa, então, recebe um chamado interior muito forte, que o chamara de: "O Dia da Inspiração".

Madre Teresa relatou esse chamado tão importante, o qual mudaria o rumo de sua própria história, bem como a do mundo inteiro: "Em 1946 foi o "Dia da Inspiração", que ocorreu quando eu estava indo de Calcutá a Darjeeling, de trem, para fazer o meu retiro. Não é fácil dormir nos trens, mas tentar fazê-lo num trem da Índia é impossível: tudo range, há um penetrante odor de sujidade, devido ao amontoamento de homens e animais, detritos, cestos, galinhas cacarejando... Naquele trem, com os meus trinta e seis anos, percebi no meu interior um chamado para que renunciasse a tudo e seguisse a Cristo nos subúrbios, servindo-Lhe através dos mais pobres dos pobres. Foi quando compreendi que Deus desejava isso de mim..."

Assim, após cerca de quase 20 anos na Índia, a Irmã Teresa já não conseguia mais se omitir diante da tão degradante e desesperadora situação a que todos os pobres e excluídos de Calcutá eram submetidos, pois além da fome, da miséria, das doenças... estes eram desprezados, humilhados e abandonados. De maneira que, a partir desse chamado, o qual foi sendo discernido através de muita oração, meditação e aconselhamento com sua superiora, seu diretor espiritual e com amigos religiosos, ela começa a questionar-se sobre como poderia, de fato, ajudar a esses excluídos...


A Espera

Foi desta maneira, com todas estas indagações que esta grande alma viveu o seu retiro espiritual daquele ano. Assim, ao regressar a Calcutá, foi imediatamente procurar pelo seu diretor espiritual, o Padre Celeste van Exem, e este expôs ao Arcebispo Monsenhor Fernando Periér a inspiração que fora suscitada à Madre Teresa, isto é, do desejo desta de deixar a congregação à qual pertencia para que pudesse dedicar-se somente aos "mais pobres dos pobres", como ela mesma definira. O Arcebispo, então, disse ao Padre Celeste, que por se tratar de uma decisão muito séria, ela deveria aguardar durante um ano, mantendo-se tranqüila e rezando.


A obediência na espera da hora do Senhor

Madre Teresa aceitou com humildade, resignação e paciência este período de espera. Com grandeza de alma, característica que lhe era tão própria, mais tarde comentou o acontecido, desta forma: "Não podia ter sido outra a sua resposta. Um Bispo não pode autorizar a primeira religiosa que se lhe apresenta com projetos estranhos, sob o pretexto de que esta pareça ser a vontade de Deus".


A permissão para finalmente cumprir a sua missão

Neste tempo de espera no Senhor, ela voltou à sua rotina de professora, e abandonou-se completamente na vontade de Deus. Passado esse período de espera de um ano que lhe fora recomendado - ela foi procurar pelo Arcebispo Monsenhor Periér novamente. Este, então, deu-lhe permissão para que comunicasse o seu projeto à Madre Gertudes, Superiora Geral das Irmãs de Loreto, na Irlanda.


A resposta tão aguardada...

A tão aguardada resposta da Irmã Gertrudes chegou no dia 2 de fevereiro de 1948, a qual continha as seguintes palavras: "Minha querida Teresa: O seu projeto parece-me ser uma clara manisfestação da vontade de Deus. Eu lhe dou permissão para escrever a Roma." Madre Teresa escreve, então, uma carta ao Cardeal Prefeito, Luigi Lavitrano, o responsável pelas congregações religiosas, na época, descrevendo-lhe o seu chamado e a nova missão para a qual estava sendo chamada por Deus.


Por amor aos pobres ela renuncia à segurança e ao conforto de sua antiga congregação

Em agosto de 1948, o Padre Celeste - autorizado pelo Papa Piu XII - já pôde conceder à Madre Teresa a tão desejada autorização de desligamento da Congregação das Irmãs de Loreto. Isso na prática significava que a Irmã Teresa seguia sendo uma religiosa (tendo que continuar cumprindo os votos de pobreza, obediência e castidade), mas a partir de então, sob a obediência do Arcebispo de Calcutá. Assim, no dia 19 de agosto de 1948 - ela renuncia à tranqüilidade e à segurança em que vivia, para dedicar o resto de sua vida ao próximo.

"Este é meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos."(João 15, 12-13).

Assim, esta serva de Deus dá início a um dos mais grandes feitos da história da humanidade - com uma única certeza no coração: o seu "Chamado!" - a princípio, sem uma congregação que a amparasse, sem companheiras que a ajudassem, sem dinheiro suficiente para que pudesse providenciar um abrigo sequer... Desta forma, Madre Teresa, sinônimo de coragem, de fé, e de amor ao próximo, inicia o que se tornaria, mais tarde, uma das mais importantes congregações do mundo: a "Congregação das Irmãs da Caridade!"

 


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"A pobreza não foi criada por Deus. Nós é que a causamos – você e eu – devido ao nosso egoísmo"


O primeiro passo: um curso de enfermagem

O primeiro passo concreto tomado pela Irmã Teresa, para poder principiar a sua missão, assim que deixou a Congregação das Irmãs de Loreto, no ano de 1948, foi inscrever-se em um curso básico de enfermagem (ministrado pelo renomado hospital: "American Medical Missionaries", em Patna) com o objetivo de aprender a administrar medicamentos e a cuidar de doentes, a fim de que sua nova missão junto aos pobres e doentes pudesse ser plenamente cumprida.


A confiança na Divina Providência

Ao dizer o seu "sim" a Deus, aceitando a nova missão para a qual tinha sido chamada - abandonou-se totalmente em sua Divina Providência - visto que ao deixar a Congregação das Irmãs de Loreto a qual pertencia, ela ficou absolutamente desamparada e só, sem poder mais contar com a segurança, com o conforto e a tranqüilidade que lá havia... Mas, como nosso Deus é Pai, Ele logo a recompensou e a amparou, de maneira que, aos poucos tudo foi sendo providenciado: abrigo, donativos, postulantes para a auxiliarem...

"Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios" (Romanos 8, 28)

Madre Teresa, em tudo, vivia segundo nos prega a Sagrada Escritura e tamanha era a sua confiança na Divina Providência, que assim que regressara de Patna (local onde havia freqüentado o curso de enfermagem) doou o pouco que lhe restara aos pobres e a um sacerdote (mesmo ainda não tendo nem sequer um teto que a abrigasse!), segundo ela mesma nos narra:

"Era a minha primeira volta pelas ruas de Calcutá depois de ter deixado Loreto e ter regressado de Patna. A certa altura aproximou-se de mim um sacerdote, o qual me pediu um donativo para uma coleta que estava sendo realizada a favor de uma boa causa. Eu tinha saído de casa com cinco rúpias. Já tinha dado quatro aos pobres. Entreguei-lhe a única rúpia que me restava. Ao entardecer, este mesmo sacerdote veio procurar-me com um envelope nas mãos . Ele disse-me que lhe tinha sido ofertado por um senhor desconhecido, que ouvira falar dos meus projetos e por isso gostaria de poder me ajudar. No envelope havia cinqüenta rúpias. Naquele momento tive certeza de que Deus começava a abençoar a minha obra e que nunca mais me abandonaria."


As dificuldades deram-lhe têmpera de guerreira!

Todas as dificuldades iniciais pelas quais passou Madre Teresa, deram-lhe ainda mais têmpera de guerreira, e serviram-lhe também, para que pudesse compreender ainda mais a fundo toda a humilhação e o desespero aos quais são submetidos os pobres, dia após dia, mês após mês, anos e anos a fio... Sendo obrigados a viver diariamente esta desesperada luta pela sobrevivência, numa eterna espera, ansiedade e sofrimento, que vai destruindo o corpo e ferindo a alma!

No entanto, nada a demoveu de sua missão, nem a falta de segurança, ou as muitas dificuldades pelas quais estava passando, pois tinha a maior de todas as certezas: O AMOR! Sabia que o amor poderia, de fato, mover montanhas, salvar vidas e resgatar almas! Tudo porque acreditava realmente em seu chamado:

“Não! Não voltarei atrás. A minha comunidade são os pobres. A sua segurança é a minha. A sua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres. A sua segurança é a minha. A sua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres; não apenas dos pobres, mas dos mais pobres dos pobres. Daqueles de quem as pessoas já não querem aproximar-se com medo de contágio e da porcaria, porque estão cobertos de micróbios e vermes. Daqueles que não vão rezar, porque não podem sair nus de casa. Daqueles que já não comem, porque não têm forças para comer. Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer, e ao lado dos quais os vivos passam sem lhes prestar atenção. Daqueles que já não choram, porque se lhes esgotaram as lágrimas.” (Madre Teresa de Calcutá)


O primeiro alojamento e as primeiras vocacionadas

O primeiro alojamento foi providenciado pelo Senhor Michael Gomes, um grande amigo que a auxiliou por toda a vida; e as primeiras vocacionadas a unir-se à Madre Teresa, foram algumas de suas ex-alunas. A estas ela ensinara o poder da oração, dizendo-lhes: "A coisa mais importante que existe é rezar, rezar, rezar." E dizia-lhes que diante de qualquer dificuldade, deveriam rezar uma "Ave-Maria" todas as manhãs. "Quando rezamos muitas "Ave-Marias", tudo pode ser solucionado."

Ainda no ano de 1949 começou a dar aulas para um grupo de cinco crianças, num bairro muito humilde. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo, e depois de apenas dez dias já eram cerca de cinqüenta crianças. Ensinava-lhes além do abecedário, noções de higiene (sendo que muitas vezes iniciava a aula lavando as faces de seus alunos) e conceitos de moral também.

Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, nessa nova etapa a Irmã Teresa adotou um sari branco, com faixas azuis, em homenagem à Virgem Maria, com uma pequena cruz nos ombros. Assim, ela começara a levar aos necessitados - mais do que quaisquer donativos ou outra ajuda qualquer que pudesse oferecer-lhes - ela levava-lhes amor, carinho e respeito, revelando-lhes Jesus através de gestos, palavras e obras concretas. Em pouco tempo, ela tornou-se muito conhecida, respeitada e amada por todos. Por onde quer que ela passasse, pessoas doentes, famintas, deficientes e desesperadas, gritavam por ela, vendo nela a esperança, que lhes fora roubada.

 

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"Então, o Rei dirá aos que estão à direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu, e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim'" (Mateus 25, 34-36)


Surgem as primeiras vocacionadas, e assim, a futura congregação tem início

Assim, nasceu a “Congregação das Irmãs da Caridade” – fundada pela Madre Teresa de Calcutá - guiadas pela Palavra do Senhor que é eterna, as vocacionadas foram chegando uma a uma... Sem que ninguém as chamasse, sem que nada fosse feito para arrebanhá-las... vinham, como Madre Teresa viera, chamadas pelo Espírito Santo de Deus, que lhes dizia: "Vem e segue-me!". Com um único desejo em seus corações: servir a Jesus, que vive no pobre, no miserável, no doente, naquele que foi abandonado por tudo e por todos!


O início da congregação é narrado pela própria Madre Teresa:

“Uma a uma, a partir de 1949, vi chegar, jovens que tinham sido minhas alunas. Vinham com o desejo de dar tudo a Deus e tinham pressa em fazê-lo. Despojavam-se, com íntima satisfação, dos seus sarís luxuosos para revestir-se do nosso humilde sarí de algodão. Vinham sabendo que se tratava de algo difícil. Quando uma filha das velhas castas se coloca ao serviço dos párias, trata-se de má revolução para eles. A maior. A mais difícil de todas: a revolução do amor! Uma vida mais regular iniciou-se, então, para a nossa pequena comunidade. Abrimos escolas, enquanto continuávamos a visita aos bairros mais humildes de “lata”. Assim, as vocações foram afluindo e a nossa primeira casa tornou-se muito pequena(...)”


Os primeiros estatutos e as regras de vida começam a ser escritos

No mesmo ano em que começara a sua missão junto aos pobres, em 1949, (embora aquela que seria a futura congregação ainda não fosse oficialmente reconhecida pela Santa Sé, pois ainda estava em processo de formação) Madre Teresa já começa a escrever os estatutos das futuras “Missionárias da Caridade”, nome dado à sua congregação – estatutos nos quais ela acrescentaria, além dos três votos necessários à qualquer congregação, ou seja: obediência, pobreza e castidade, mais um: “a Caridade.”


Não praticam obras sociais, pois são contemplativas. Por isso, contemplam Jesus que vive no próximo

“Eu não peço por caridade; eu nunca peço por ela, mesmo no início. Eu vou às pessoas – não faz diferença se sejam hindus, mulçumanos ou cristãos – e digo-lhes: ‘eu estou lhe dando uma oportunidade de fazer alguma coisa bela a Deus.’”

“Oferte até que lhe fira”, ela diz. “O amor verdadeiro fere. A cruz feriu Jesus.”

Madre Teresa sempre afirmou que o trabalho delas nunca foi e nunca será um trabalho social, pois elas são contemplativas – tendo em vista que os dois pilares fundamentais da sua congregação são: “Jesus Encarnado na Eucaristia e Jesus Encarnado no pobre” - de forma que vão às ruas à procura dos pobres e doentes, para dar-lhes mais que remédios, banho ou alimento, dão-lhes amor, pois contemplam Jesus que neles vive! Por isso, saem às ruas, não ficam esperando que as pessoas venham até elas, elas é que vão até às pessoas percorrendo as ruas. A seguir, as recolhem e cuidam delas, dando-lhes banho, medicamentos, atenção, carinho, leito... dando-lhes oportunidade para se sintam dignas e amadas.


As irmãs também vivem a pobreza total, contando apenas com o mínimo necessário à sobrevivência

Também as irmãs da caridade despojam-se de tudo, assim podem compreender melhor a situação dos irmãos menos privilegiados. A lista dos seus pertences é pequena: um prato esmaltado e coberto, dois humildes sarís, um jogo de roupa interior simples, um par de sandálias, um pedaço de sabão, guardado numa caixa de cigarros, um travesseiro e um colchão bastante fino, bem como dois lençóis e um balde metálico. De maneira que quando precisarem sair às pressas, em um minuto já estarão prontas.

A santidade de Madre Teresa era tão grande, que nem sequer quando estava fora de casa, ela se alimentava, dizia que isso seria um desrespeito para com os seus pobres. Esta serva tão amada por Deus e por todos nós cumpriu, como tão poucos o conseguem, a vontade de Deus em sua plenitude. Assim, foi sendo cada vez mais abençoada por Ele e pouco a pouco, foi nascendo a futura "Congregação das Irmãs da Caridade" (que hoje conta com mais de 700 casas, em mais de 100 países!!!)

No dia 7 de outubro de 1950, foi aprovada e estabelecida a nova “Congregação das Missionárias da Caridade em Calcutá

 

A expansão da obra

A miséria e as doenças atingiam a todas as faixas etárias, nas mais diversificadas e problemáticas situações, de modo que pouco a pouco, Madre Teresa foi abrindo uma casa específica, para cada caso específico: mulheres grávidas, moribundos, doentes, crianças abandonadas, aidéticos, etc

Em agosto de 1952, as Missionárias da Caridade inauguram o lar infantil “Sishi Bavan” (Casa da Esperança) e inauguraram também o conhecido "Lar para Moribundos", em Kalighat, onde Madre Teresa dedicou grande parte de sua vida de modo especial.

Ao ver tantos moribundos agonizando pelas ruas, sem que ninguém lhes prestasse socorro - Madre Teresa procurou pelas autoridades responsáveis e lhes pediu que dessem a ela um local, para que pudesse socorrê-los, assim foram-lhe cedidas duas grandes salas de um edifício vizinho. Ela, então, nomeou este local como: "Casa do Moribundo." A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e conseqüentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, mulçumanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, aidéticos, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos...

Na catedral do Santíssimo Rosário, em abril de 1953, as primeiras Missionárias da Caridade fazem os seus primeiros votos religiosos. A ordem é aprovada pela Santa Sé no dia 1º de fevereiro de 1965 e, com a proteção da aprovação pontifícia, estende-se por toda a Índia. E a partir daí, com apenas 15 anos de fundação, esta congregação inicia uma expansão muito intensa por toda a Índia (a princípio em: Ranchi, Nova Delhi e Bombain) e a seguir, por todo o mundo.

Ainda em 1965, fundam no dia 26 de julho a sua primeira casa na América Latina, na Venezuela, na arquidiocese de Barquisimeto. Em 1967, abrem outra no grande berço da cristandade, em Roma-Itália, por desejo expresso do Papa Paulo VI; e mais recentemente, João Paulo II presenteia-lhe com uma casa dentro do próprio Vaticano.

A partir de 22 de agosto de 1968, a Congregação estende-se por outras regiões do mundo: Ceilão, Itália, Austrália, Bangladesh, Ilhas Maurícias, Peru, Canadá, etc.

No dia 8 de dezembro de 1970, as Missionárias da Caridade abrem a sua primeira casa em Londres, na Inglaterra, e estabelecem neste local a sede para as novas vocacionadas e noviças para a Europa e para a América. Em 1973, inauguram uma casa na conflituosa região de Gaza, na Palestina, para atender aos refugiados e feridos do local. E neste mesmo ano comemora a primeira “Assembléia Internacional dos colaboradores das Missionárias da Caridade”, instituição cujos estatutos tinham sido aprovados em 1969, e que reunia, já na época centenas de milhares de pessoas de todo o mundo: 50.000 leigos. Em 15 de junho de 1976, em Nova York - Estados Unidos, local onde é fundado o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade. E em dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e Guatemala.

No dia 15 de outubro de 1979, recebe o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se mundialmente conhecida e admirada. Ainda no mesmo ano, João Paulo II recebe-a em audiência privada e ela converte-se, mesmo sem jamais ter freqüentado um curso de diplomacia, na melhor "embaixadora" do Papa em todas as nações, fóruns e assembléias. O Papa lhe diz: “Você pode ir aonde eu não posso. Vá e fale em meu nome.” Skoplje, sua cidade natal, nomeia-a "Cidadã Ilustre". Muitas universidades lhe conferiram o título "Honoris Causa". E ainda em 1980, recebe a Ordem "Distinguished Public Service Award" nos EUA.

Em 1981, inaugura em Berlim oriental – Alemanha a primeira das suas fundações é inaugurada, em países submetidos ao marxismo (na época). Anos mais tarde, será recebida pelo, então presidente, Mikhail Gorbachov e abrirá uma casa também na Rússia. Depois funda uma outra casa em Cuba, que também é comunista. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: "A senhora tem coração para mais trinta anos" Tomou isso ao pé da letra e nem febre alta a fazia descansar. Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade pelo Capítulo geral da Congregação. Só outra Irmã, Sor Josepha Michael, viu o seu nome escrito num dos votos: o que fora depositado na urna eleitoral pela Madre Teresa... Os outros 66 foram unânimes. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. Participa de Sínodos, como o de 1986, e dos atos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como das viagens papais. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê soviético da Paz. Pouco depois, visita a China e a Coréia. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos: abrir uma casa na sua terra natal: Albânia, onde o “ateísmo” constava como religião, pois esteve durante décadas sob domínio ditatoriais e comunistas.

Em setembro de 1989, sofre o segundo ataque cardíaco, tendo sido obrigada a colocar um marca-passo, ocasião em que correra grave risco de vida, mas recupera-se e retoma o seu incansável trabalho.

Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta ser reeleita por mais seis anos, até 1996, sendo como todas as outras vezes, confirmada pelo Papa, como a Superiora das Missionárias da Caridade.

E assim foi até quando a sua missão na terra chegara ao fim - no dia 5 de setembro de 1997. Mas, por ser uma obra escolhida e amada por Deus - sua missão continua crescendo, pois até a data de seu falecimento: existiam cerca de 600 casas, em cerca de 100 países... Atualmente, no ano de 2003, já são mais de 700 casas, em mais de 100 países, para a honra e glória do Senhor!!!

 

Últimos Momentos

Mensagem de Angelo Comastri - Arcebispo de Loreto, sobre o seu falecimento

“Madre Teresa viveu para o pobre. Mas agora o mundo ficou mais pobre desde a noite de sexta-feira 5 setembro de 1997, impossibilitada de resistir ao último de muitos ataques do coração, Madre Teresa faleceu na casa onde ela e as irmãs dela tinham vivido em Calcutá desde os anos quarenta. Ela tinha 87 anos e a face dela - minúscula como a figura inteira dela, e profundamente enrugada - tinha se tornado o mesmo epítome de caridade e dedicação total dela para outros. Ela foi chamada a Mãe do pobre. Mas até mesmo entre as várias formas de Mãe da pobreza, Madre Teresa conseguiu se impelir para o limite extremo, da mesma forma que o amor dela a Cristo era extremo e total. Ela escolheu estar com o mais pobres dos pobres e, nesta procura ela fez com que o mundo - os crentes e não-crentes - lessem as páginas de um Evangelho Vivo, de um Evangelho a trabalho entre as conquistas e contradições de nossos tempos. A morte de Madre Teresa despertou uma emoção muito forte em todos e entristeceu todo o mundo. A caridade dela deixou rastros em todo continente.”


Esta pequenina mulher de alma gigantesca retornou à Casa Paterna – deixando-nos como herança o mais nobre de todos os exemplos de FÉ, AMOR, SOLIDARIEDADE, RESIGNAÇÃO, RENÚNCIA e RESPEITO a Deus - através do seu próximo – exemplos estes, construídos em gestos concretos através de toda a sua obra, a qual foi sendo edificada ano após ano, durante os quase 70 anos de seu apostolado - milhares de Missionárias da Caridade espalhadas em todo o mundo, nas mais de 700 casas, em mais de 100 países!!!


Deixou-nos também discursos e escritos que foram gravados em nosso coração - poemas, reflexões, mensagens e discursos, nos quais abordou sem temor - questões humanitárias tão delicadas, tais como: a miséria, o aborto, a guerra, a pena de morte, a AIDS, entre outras – os quais espelhavam o resultado do "Evangelho Vivo e Vivido" por ela. Madre Teresa enfrentou todas as dificuldades e provações, amando, renunciando, lutando e construindo - na prática - não ficou como muitos o fazem, apenas nos discursos e nas teses:

Declaração de Madre Teresa a respeito de sua missão:

“Algumas pessoas reivindicam e protestam em público por justiça e direitos humanos. Nós não temos tempo para isto. Há seres humanos em grande número que estão morrendo de fome e desprovidos de amor. Em pessoas assim é que servimos a Jesus, vinte e quatro horas ao dia”.


Uma vida de amor e renúncia

Saiu de casa (Albânia) aos 18 anos para abraçar a vida religiosa, e retornou à sua terra natal - apenas 50 anos mais tarde - quando tanto a sua mãe quanto a irmã já haviam falecido, sendo que enquanto estas estavam vivas, nunca mais as pôde rever pessoalmente, por questões políticas... Por amor renunciou a tudo, principalmente à própria vida! Ensinado-nos que quando realmente temos fé em Deus, amor ao próximo e disposição de coração – podemos realizar grandes obras e feitos nobres, pois quando dizemos o nosso “sim” a Deus, Ele realiza em nós maravilhas!!!


A despedida

No dia 5 de setembro de 1997, a "Mãe dos Pobres" faleceu - vítima de uma parada cardíaca – deixando o mundo todo órfão do seu amor. Durante vários dias, enquanto o seu corpo estava sendo velado na igreja de São Tomé, em Calcutá, milhares de pessoas de todo o mundo se aglomeravam em filas de quilômetros e quilômetros para que pudessem “despedir-se” dela. E após uma semana, como havia muitos que ainda desejavam dizer-lhe o último adeus, o corpo da Madre Teresa foi transladado para o Estádio Netaji, local no qual foi celebrada a Santa Missa de corpo presente - pelo Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Ângelo Sodano.

 


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